Marantz

 

De primeira Geração 1b

 

Parêntesis:

 

Um pequeno detalhe:

Cellule Clément:

A cápsula Elac teve seus antecedentes. Foi esta a hoje rara Cellule Clément” que era usada no final dos  anos ‘40 inicio dos anos ‘50 pela emissoras de rádio francesas da época. Esta além de também produzir uma tensão bem maior que as demais era extremamente robusta e introduzia o novo princípio da relutância variável, imortalizada pelas VR da GE. Pierre Clément iniciu seu negócio produzindo tornos para corte de “masters” mas saiu do mercado com o advento da estereofonia, recusando-se a construir novas cápsulas. Os audiófilos (franceses) conhecedores do produto afirmam ser este tipo ainda inatingível.

 

Abaixo cápsula e pré-amplificador PC Pierre Clement

 

 

 

 

Controles do pré-amplificador PC:

Graves = graves ; Aigus = agudos ; Puissance = volume ; Courbes = curvas.

  Indiscutívelmente o Pré da Elac tem seus fundamento neste pré Pierre Clément.

 

Voltando ao Elac...

 

Johannes LeBong e sua versão para Elac:

Recentemente (2007) LeBong resolveu reconstituir o pré-amplificador ELAC a partir de seu circuito original. Naturalmente este funcionou a contento. A alimentação do novo protótipo foi mantida em 150V DC, agora estabilizados. LeBong utilizou uma cápsula  Denon DL 103 ligada em ponte como mono (dois canais em série). A  impedância de entrada do circuito ELAC funciona perfeitamente com a cápsula original de alta saída, porém no nosso caso, deveremos usar uma resistência de entrada da ordem de 500k como mínimo, para compensar a baixa saída das cápsulas modernas e a extensão do fio de ligação.

A idéia neste novo pré-amplificador é escolher o tipo de resposta desejada, assim como no circuito original, mas através do bem conhecido circuito de Baxandall. A sintonia de áudio é intuitiva e naturalmente passará pela curva RIAA porem a idéia é reforçar certos efeitos não muito sensíveis nas gravações comerciais. V. poderá também criar sons retro dos idos tempos do rádio, o que passa a sr uma interessante brincadeira.

Denon DL 103 cartidge:

Developed and made by:

Nippon Columbia / Denki Onkyo (Den-on)

Standard of the Japanese Radio and Television Broadcast Corporation NHK since 1962 and still in production.

·         Stylus: 16.5 Micron diamond round tip

·         Cantilever: Aluminum

·         Frequency Response: 20 ~ 45kHz

·         Output: 0.3mV at 50 mm/sec

·         Output Impedance: 40Ω

·         Load Impedance: 100Ω

·         Channel Separation: Over 25dB at 1kHz

·         Compliance: 5 x 10-6 cm/dyne (100Hz)

·         Tracking Force: 2.3 ~ 2.7g (± 0.3g)

·         Weight: 8.5 grams

 

 

Circuito Proposto evolução e modificações:

O novo circuito básico tem epor objetivo compatibilizar a utilização de cápsulas MM. Evitamos de usar a realimentação negativa de corrente contínua e eliminamos o controle de volume, porque os amplificadores já o possuem. Melhoramos a impedância de saída deste pré para que pudéssemos utiliza-lo com os modernos amplificadores correntes, enfim, chegamos ao circuito abaixo.

Adjustable mono preamp (classic) Johannes LeBong 2007

Os elementos principais do circuito são dois potenciômetros que proporcionam ajuste contínuo dos graves e agudos formando a famosa curva (Kuhschwanz-Entzerrer) “Trazeiro de Vaca”, como chamam os engenheiros alemães. O filtro de potenciômetros RC é o conhecido circuito "Baxandall". Este circuito foi desenvolvido por P.J. Baxandall, que publicou a idéia em 1952 na revista Wireless World tornando-se base de controle de tonalidade em praticamente todos os circuitos a válvula.


Protótipo Experimental Evoluido:

O circuito abaixo é um pouco mais minimalista e utiliza LEDs como polarização de catodos. O sistema chamado -"LED-biasing" method- * proporciona polarização fixa automática sem necessidade de capacitores.


Adjustable mono preamp (LED biasing) Johannes LeBong 2007

 


Protótipo Experimental Trasformado:

O circuito abaixo é mesmo do anterior mas destinado a amplificador de cabeças magnéticas de leitura  em gravadores de fita. Possui as mesmas caacterísticas do pré anterior mas é padronizado para a curva NARTB.  

 

Fixed NARTB mono preamp (LED biasing) Johannes LeBong 2007

 

*LED biasing:

Morgan Jones, uma das maiores autoridades em amplificadores a válvula em nossos tempos, destaca detalhes observados em estágios com LED bias. Nem todos os diodos são adequados para o LED bias. O critério de seleção não depende apenas do ruído introduzido nem a perda de linearidade, mas também a relação entre o limiar de voltagem e a cor do LED utilizado. O melhor critério é selecionar entre os LEDs que emitam vermelho escuro. Se a amplificação for muito alta, o sistema de resistor e condensador, ainda é o que oferece menor ruído de fundo.


 

Um projeto RCA:

Aproveitamos a oportunidade para apresentar um interessante projeto da RCA apresentado durante os anos 50. O projeto era proposto ao uso em estações de radio difusão, edestinava-se a múltipla função: Basicamente em reprodução -para adaptação de cabeças magnéticas de gravadores de fita e cápsulas de toca discos. Em ligação direta (capacitor e resistor), como amplificador de microfone de broadcast, sempre através dos “inserts” abaixo demonstrados. Sensibilidade de 3mV para saída padrão de 0.55V.

A 5879 é clone da EF86 com pinagem diferenciada e a 7025 corresponde a E803F, uma 12AX7 selecionada.

 

 

 

 

 

XXXXXXXXXXXXX

 

 

O Transformador para cápsulas de Bobina Móvel

 

Introdução ao problema::

O calcanhar de Aquiles numa cadeia de áudio em que se utiliza um pick-up de bobina móvel (MM) é indiscutivelmente o transformador casador de impedâncias utilizado na entrada. Este problema foi ocom o qual me deparei no inicio do contacto com o Marantz, por certo o maior top de linha que na época tinha em mãos. Tudo ficou resolvido com a utilização da ELAc em sua adaptação antereiormente descrita; mas fato era qua a Ortofon ainda na caixinha martelava quanto a possibilidade de sua utilização. Fato é que somente recentemente quando decidi entrar no emaranhado tecnológico dos transformadores graças ao meu amigo Cava também engenheiro que se dedicava a fazê-los quando necessitava. Sua mudança para os States atrapalhou a minha necessidade consequentemente fui obrigado a desvendá-los.

Veja que estes artigos que escrevo relatam a minha experiência no setor, a qual desejo sejm compartilhadas pelos leitores interessados. Vamos então “matar” os problemas dos transformadores de entrada.

Isto não é absolutamente novidade. Desde os primórdios da eletrônica se usavam transformadores nos acoplamentos inter estagio e légico é que esta é a forma mais fácil, segura e menos depreciável de se obter amplificação de tensões sem grandes complexidades. Nosso problema é a perda de freqüências no espectro e o preço final.

Muito se tem dito por ai para transformadores de força e de saída para áudio. Nos transformadores de entrada as coisas são bem diferentes. Primeiramente os níveis são baixos ou baixíssimos, nestas condições a histerese tem um comportamento diferente e há dificuldade em transferir a energia magnética para o secundário. Nas altas e alissimas freqüências a coisa fica mais fácil pois não há necessidade de ferro no núcleo –vide transformadores de Rádio -Freqüências-   Etc.

Finalmente, a coisa mais difícil é achar um transformador de entrada para cápsulas MM que se adapte bem à sua cápsula existente, e ao achar custa o preço de todo um equipamento novo.      

–Absolutamente Inviável-

Fato é que estes transformadores representam o supra sumo do “state of the art” em seu processo de manufatura. Todos seguem o processo de monabem num tubo cilíndrico com um parafuso perfurado e uma porca de montagem.

Os núcleos dos transformadores bem como o fio empregado são fabricados com vários materiais, de acordo com o rendimento almejado e nível de qualidade final, por isto o preço elevado.

Os núcleos podem ser de mu-metal, mu-metal 250 ou ainda de cobalto amorfo. São empregados fios de cobre, prata ou até de liga de ouro em certos casos. Toda esta parafernália visa, diminuir a resistência interna, diminuir a capacitância disdribuida, e aumentar a transferência magnética, mormente nas baixas freqüências; isto sem contar com a elegância de apresentação, tão necessária em produtos de tão alto preço.

Um outro detalhe é que um transformador de inais tão débeis, deve estar blindado aos campos magnéticos parasitas externos, por isto está sempre encapsulado em caixas de mu-metal.

Abaixo construção de um modelo comercial típico de transformador Step-up MM-MC (Audio Note)

 



 

Estes transformadosre são especificamente produzidos para a imensa maioria de cápsulas existentes, antigas ou novas. Nos velhos tempos do meu desespero em achar uma unidade para o meu pobre e desprezado Ortofon, descobri que a antiga Willkason produzia esta unidade sob encomenda, Hoje simplesmente não há quem os faça. Por esta mesma razão decidi que era hora de nos libertarmos desta situação constrangedora.


Acima esquema de ligação dos transformadores de entrada.

 

 

 

A cásula MC fornece um sinal MUITO mais baixo que a cápsula MM.
O ganho necessário num pré-amplificador convencional é da ordem de (~40dB) para equalizer uma cápsula MM. Contudo teremos necessidade de um pré amplificador capaz de um ganho da ordem de (60~76dB) para uma boa reprodução da maioriade cápsulas do tipo MC. Nossa opções serão então: (i) Adicionar um transformador "step-up" na entrada do pré-amplificador existente acoplando-o

Na entrada MM. (ii) Usar válvulas e/ou FETs para construer um amplificador hibrido. (iii) Construir um acoplador universal MM/MC.

 


 

Construindo

O Transformador para cápsulas de Bobina Móvel

 

O importante é o casamento correto

 Introdução

Este trabalho é fruto de um acúmulo de experiências e constatações ao longo de meus praticamente 50 anos de contacto direto com as válvulas. Vivendo problemas e achando soluções para o que aparecia. O fato de ter apoveitado este capitulo do Marantz se prende a vários motivos. Inicialmente foi o primeiro equipamento Hi-End que tive oportunidade de ver funcionar e maniplar, por outro lado, sua peculiar construção tem tudo a ver com a herança tecnológica inglêsa considerada na época o top do desenvolvimento tecnológico em “Quality Sound” tudo isto traduzido em montagem padrão Norte Americana, a meu ver, sempre a melhor a mais bruta e também a mais acessível, Hoje considero o equipamento da Marantz nos aparelhos Mod1 Mod2 e Mod5 um verdadeiro “Equipamento Escola”. Em particular isto foi reconhecido por outros conhecedores a ponto que o modelo 7 lancadoe em 1959 possui varias versões em kits produzidas Hoje em 2010! O mesmo acontece com o magnífico tuner de FM mod 10B que volta a ser fabricado agora, 2010, 40 anos depois de lançado pela Marantz agora montado pela Magnum Dynalab MD-108 da California.

 


 

 Parte 1

 

Voltando ao projeto MC/MM vamos lembrar o seguinte:

 

Ao ligar o MM a entrada do amplificador tudo funcionará a contento

Para ligar o MC à entrada do aplificador será sempre necessário um ganho extra.

 

Podemos dizer que na MC:

·             A saída é medida em milivolts

·             A impedância interna, medida em ohms

·             A impedância de carga ambém é medida em ohms

 

Temos que nos concentrar em padrões.  Cápsulas MC produzem sinais inferiores a 1 mV.

Cápsulas MM fornecem sinais que variam de 2.5 a 7 mV.

 

Outro detalhe é analisar o universo dos transformadores de casamento (step-up) que foram fabricados ou oferecidos no mercado.

 

 

TABELA 1: Impedância de carga e ganho em db nos transformadores comerciais step-up.

(Impedância de entrada em “phono” : 47000 ohms).

 

 

Fabricante

Modelo

Ganho in db

x fator

Impedânica natural

Impedância Recomendada

Ortofon

T5

X26

20,0

118,1

3-40 ohms

 

T10

W32

39,8

29,7

2-4 ohms

 

T10 MK2

28

25,1

74,5

2-6 ohms

 

T20

W32

39,8

29,7

2-4 ohms

 

T20MKII

28

25,1

74,5

2-6 ohms

 

T30

20

10,0

470,0

24-48 ohms*

 

 

29

28,2

59,2

6-12 ohms*

 

 

W32

39,8

29,7

5

 

SPU-T100

X26

20,0

118,1

1-6 ohms

 

T1000

26

20,0

118,1

2-6 ohms

 

T2000

35

56,2

14,9

3

 

T3000

30

31,6

47,0

2-10 ohms

Fidelity Research

FRT-4

31

35,5

37,3

3

 

 

X26

20,0

118,1

10

 

 

25

17,8

148,6

30

 

 

20

10,0

470,0

100

 

FR XF-1

30

31,6

47,0

4-18 ohms

 

FRT-3

X26

20,0

118,1

30

 

 

31

35,5

37,3

10

 

XG5

34

50,1

18,7

< 3 ohms

 

 

26

20,0

118,1

3-18 ohms

 

 

22

12,6

296,5

18-40

 

X1-M

30

31,6

47,0

4-18 ohms

 

X1-H

25

17,8

148,6

19-40 ohms

 

X1-L

36

63,1

11,8

3

Denon

AU 320

31,1

36

36

3

 

 

20,0

10

470

40

 

AU 340

30,4

33

43

3

 

 

20,0

10

470

40

 

AU310

20,0

10

470

40

 

AUS1

22,3

13

278

3-40 ohms

 

AU300LC

20,0

10

470

40

Audio Technica

AT700T

34

50,1

18,7

3

 

 

X26

20,0

118,1

20

 

 

23

14,1

235,6

40

EAR

MC4

29,5

30

52,2

3

 

 

27,6

24

81,6

6

 

 

25,1

18

145,1

12

 

 

20,0

10

470,0

40

 

MC3

29,5

30

52

4

 

 

X26,0

20

118

12

 

 

20,0

10

470

40

Supex

SDT 3300

28,5

26,6

66,4

2-10 ohms

Bryston

TF1

22,5

13,3

264,3

5-35 ohms

 

 

16,5

6,7

1052,2

40-250 ohms

Rothwell

rothwell

22,0

12,6

296,5

100

Nakamichi

MCB100

X26,0

20

117,5

2-20 ohms

Sony

HA-T110

X26

20

117,5

3 - 40 ohms

 

A tabela acima foi cuidadosamente levantada pela engenharia da AudiNote

Nela o menor fator de amplificação corresponde a 6.7 e o maior em 63.1.

Por outro lado vamos considerar que a entrada MM Phono de um amplificador

Regula como vimos de acordo com as cápsulas MM comerciais 2.5 a 7.0mV,

Ou seja um fator de 2.8 o que poderemos arredondar para “3” .

 

 

Sob outro ponto de vista vamos ter que considerar 3dB insignificantes uma vez que 2dB são praticamente insensíveis ao ouvido e 4dB apenas suavemente sensibilizados. Ao analizar o “step-up” veremos que de 26 dB para 30 dB termos respectivamente 20X de amplificação e 31.6 de aumento de voltagem o que corresponde a 150% de aumento, nada que não possa ser ajustado no potenciômetro de volume. Conforme vimos, otransformador step-up nada mais faz que aumentar a saída da cápsula MC para que esta possa ser usada na entrada MM sem perdas sensíveis ao ouvido. Ao mesmo tempo adapta a impedância do sinal produzido pela cásula MC para que possa ser “lida” na entrada MM do amplificador.

Nestas condições para o perfeito sucesso do acoplamento ou casamento, é necessário conhecer os dados da cápsula MC a ser usada e a entrada do amplificador.

 

Veja que existem duas possibilidades de alcançarmos nossa meta:

 

Através de elementos ativos : pela conversão ou adição de um amplificador de cabeça magnética

Através de elementos passivos : O transformador step-up”

 

Os projetinhos de Johannes LeBong e o pré-amplificador para estúdio da RCA que apresentamos anteriormente são exemplos de elementos ativos. O transformador “step-up” é um elemento passivo, não precisa de fonte de alimentação.

 

 

Sabendo-se a tensão de saída da cápsula MC (dados do manual de especificações) que temos em mãos e o nível de entrada pra o qual foi projetado a entrada MM do amplificador em questão (dados de especificações técnicas do amplificador), teremos imediatamente a ordem de grandeza da multiplicação necessária.

Sabendo-se a impedância interna da cápsula MC  teremos a base de construção (ou forma de ligação) do transformador necessário.

 

impedance is indicated (100 ohms, for instance), on passive devices you don’t have a load impedance but an internal impedance; rather than a manufacturer giving a load impedance figure you will get a statement such as: “this step-up is designed for use with cartridges with an internal impedance of 40 ohms".

 

Devido a impedância interna, certas cápsulas jamais poderão ser acopladas com transformadores “step-up”. Estas estão fora o estudo em questão. É o caso da DENON AU320, que possui duas possibilidades de ligação: 3 ohms e 40 ohms. Estes tipos  são especialmente projetados para para utilização com amplificadores ativos com FETs ou válvulas.

 

O que será importante como ensinamento nesta parte é que em primeiro lugar deveremos saber  qual será o fator necessário para atingir a excitação do amplificador a partir da cápsula que temos em mãos.

 

Em nosso caso, a cápsula Ortofon tem uma saída de O.5mV com 2 Ohms de impedância interna.

Conforme expusemos no segmento anterior,

 


Ortofon Type A

Pick Up Head

 

Specifications

Weight: 30g

Impedance: 2 ohm

Equivalent mass: 4mg (at needle point)

Directional force: 30mg (at needle point)

Needle pressure: 7 to 15g (78rpm), 7g (LP records)

Output: 0.5mV

 

 

Por outro lado::

Audio Consolette

Specifications

 

 

 

 


 

Pickering EP-DJ

Pick Up Head

 Pickering 6.5mV

 

 Clakstan= 60mV

 

Empire = 8mV

 

GE=12mV

 

Grado =4 mV

Shure

Shure = 5mV

Portanto temos Uma Ortofon com saída de 0.5mV, por outro lado Uma Pickering (especificada no Marantz) com uma saída de 6.5mV, Uma Clakstan com 60mV (uma saídamuito alta), Uma Empire com 8mV Uma GE com 12 mV, Uma Grado com 4mV, e uma Shure com 5mV. Note que de 4mv à 12 mV (ente as mais baixas temos uma variação de 3x entre o valor da voltagem da menor para a maior. Isto corresponde apenas a 4 dB de variação do nível sonoro, ligeiramente perceptível portanto. A Clarkstan entra em outra categoria pois da mais de 10 db de diferença para a menor (Grado). Portanto, tirando-se a média entre 4 e 12, (O 24mV  da GE corresponde para discos de 78 retaçoes), teremos 8mV.    Isto corresponde  a uma multiplicação necessáriade 16 X  da voltagem fornecida para um funcionamento a contento.  Vamos usar a configuração 2 ou 3 de nosso projeto como veremos a seguir. Porque não a 2 ou a 3 ? Vamos experimentar para qver qual a fica melhor. Esta ciência, não é exatamente EXATA.

 

Agora um exemplo de um cálculo simples:

 

Se V. tem um step-up com ganho 1:10, a sua cápsula terá a saída multiplicada por 10. Se sua cápsula fornecer 0.3 mV, V. terá com a aplicação do, 3 mV, O que vai funcionar na sua entrada MM. Observe porém que se a entrada do MM for de 47 Kohms. O sinal deverá estar de acordo com estes 47 Kohms. Lembre-se que a relação entre o numero de espiras –primário/secundário dos step-up correspondem diretamente ao fator de amplificação do sinal, mas as impedâncias variam em relação ao quadrado desta mesma relação.- observe nosso Quadro 1 na parte 2 deste segmento, assim passaremos a ter uma impedância refletida uma vez que o transformador não possui qualquer impedância, apenas reflete as impedâncias das parte ativas que nele são conectadas.

 

Desta forma um step-up com uma amplificação de 10 terá uma impedância natural de 470 ohms (neste caso em que a impedância de entrada MM de seu amplificador que é de 47 kohms: 470=47000/10²). Em nosso exemplo com a DENON AU320: vamos usa-la na conexão 40 ohms, pois a relação de de amplificação é 1:10, deveremos usar uma carga de 470 ohms.

 

Calculando ao contrário, Se sua impedância de carga 40 ohms, você terá uma amplificação igual a (47000/40)^0.5 = 34.3. Com a cápsula com uma saída de 0.3 mV, você obterá 0.3X34.3 = 10.28 mV na sua entrada MM. Sobrecarregando o amplificador.

 

Fazendo o mesmo cálculo para a posicao 3 ohms da mesma cápsula, com a mesma impedância de carga você terá (47000/3)^0.5=125.16. Novamente com 0.3 mV de saída você vai enviar 37.5 mV na entrada MM: sobrecarregando mais ainda! Aí V. viu que ans entradas MM são apenas especificadas em dB pois elas aceitam elementos que fornecem apenas tensões de 2.5 a 10 mV, sendo saturadas com valores muito mais altos.

 

Mais tarde v. verá que poderemos adotar “sintonia a resistores” nos casos de saturação. Isto estrá pictogáficamente descrito na Parte 3 deste segmento.

 

 

Audio Technica

Audio Technica AT700T

 


 

Parte 2

 

Compreendendo as Impedâncias:

Qual a vantagem real de uma cápsula MC se as cápsulas MM dão uma reposta ótima na região audível até os 20.000 Hz?

- As cápsulas MC possuem uma resposta excepcional, indo ao ultrasom o que não pode ser comparado com as MM existentes. Sua baixa indutância e baixa capacitância favorecem a resposta espectral e ainda assim são mais rápidas e possuem maior sutileza de resposta com baixas pressões.

Nesta segunda parte V. vai saver que: UM TRANSFORMADOR NÃO POSSUI IMPEDANCIAS PROPRIAS apenas reflete impedâncias de elementos ativos O transformador não é elemento ativo. Todavia quando conectado passa a se comportar de maneira peculiarmente padronizada , assim a arelacao de espiras segue uma lei de impedâncias , e esta está demonstrada no quadro a seguir.

 

Quadro 1

Onde:

N2(1) : número de voltas no secundário (primário)
V2(1) : voltagem do sinal na saída do “step-up” (entrada)
x : relação de amplificação

E

Z2/Z1 = N2²/N1² = x²

Onde:

Z2(1): impedância do secondário (primário)

 

Portanto o transformador se a dequa a determinadas situações de circuito de forma a causar determinadas impedâncias refletidas.

A tabela abaixo mostra que para se obter um ganho em XdB o fator multiplicativo deve ser Y e as tensões de saída devem oscilar entre Min e Max. Nada mais simples.

Ou seja: Qual o valor do step-up que devo usar para que uma dada cápsula MC possa ser usada num entrada padronizada de  MM.

 

Tabela 2: ganho no step-up – mínimas e máximas saídas numa cápsula MC

Ganho em dB

X  fator

Min saídat (mV)

Max saída (mV)

14

5

0,50

2,00

15

6

0,44

1,78

16

6

0,40

1,58

17

7

0,35

1,41

18

8

0,31

1,26

19

9

0,28

1,12

20

10

0,25

1,00

21

11

0,22

0,89

22

13

0,20

0,79

23

14

0,18

0,71

24

16

0,16

0,63

25

18

0,14

0,56

26

20

0,13

0,50

27

22

0,11

0,45

28

25

0,10

0,40

29

28

0,09

0,35

30

32

0,08

0,32

31

35

0,07

0,28

32

40

0,06

0,25

33

45

0,06

0,22

34

50

0,05

0,20

35

56

0,04

0,18

36

63

0,04

0,16

37

71

0,04

0,14

TABELA 2a: Impedâncias de carga e máximo ganho em db nos transformadores comerciais step-up.

(Impedância de entrada em “phono” : 47000 ohms).

 

Imp de carga

Ganho min x fator

Ganho max (db)

10

69

36,7

15

56

35,0

20

48

33,7

25

43

32,7

30

40

31,9

35

37

31,3

40

34

30,7

45

32

30,2

50

31

29,7

60

28

28,9

70

26

28,3

80

24

27,7

90

23

27,2

100

22

26,7

120

20

25,9

140

18

25,3

160

17

24,7

180

16

24,2

200

15

23,7

225

14

23,2

250

14

22,7

 

Imp de carga

Ganho min x fator

Ganho max (db)

275

13

22,3

300

13

21,9

325

12

21,6

350

12

21,3

375

11

21,0

400

11

20,7

425

11

20,4

450

10

20,2

475

10

20,0

500

10

19,7

550

9

19,3

600

9

18,9

650

9

18,6

700

8

18,3

750

8

18,0

800

8

17,7

850

7

17,4

900

7

17,2

950

7

16,9

1000

7

16,7

 

 

 

 

 

 


 

Parte 3

 

Conclusoes teóricas:

Como realmente precisamos proceder para termos um bom casamento cápsula transformador entrada do amplificador?

Quadro2

1.   Saber a impedância de carga correta.

2.   Casá-la corretamente com a saída se sua cápsula.

3.   Usar o menor valor possivel para a “sintonia” de sua cápsula.

 

 Para obter:

 

4.   A melhor impedância de carga que lhe dará a resposta mais ampla.

5.   O ganho adequado para seu equipamento.

Use sempre cabos curtos de de baixa indutância

Quadro3

Circuito de ligação e características inerentes ao sistema MC /MM

Devido a peculiaridades nas impedâncias de algumas cápsulas pode haver casos de sobrecarga. O resistor de carga ou sintonia virá a nosso auxílio. Se seu valor for alto poderá ocorrer picos de alta tensão e ressonância em altas freqüências . Neste caso é preferivel errar para valores inferiores ao ótimo pois só haverá  alguma perda de sinal nas altas freqüências proximas ao inaudível.

 

Quadro4

Recursos de casamento nas sobrecargas MC /MM

 

Para mais detalhes veja:  http://www.hagtech.com/loading.html

Outros detalhes na Proposta Construtiva, a seguir.

 

XXXX

 


 

Tabela Willkason

Transformadores para pequenos sinais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Audio Note

Dimensões do Transformador

 

As imagens expostas na introdução deste segmento correspondem ao transformador “step-up” da Audio Note. Abaixo suas dimensões.

 

 

Lundall

Amorphous Cobalt Core Moving Coil Input Transformer

LL1931

 

 

LL1931 is a high performance moving coil step-up transformer. The transformer combines our unique uncut

amorphous cobalt core and our dual coil structure with Cardas high purity copper wire in an oversized design. The

objective is to provide the best possible MC transformer, cost-no-object. The dual-coil structure greatly improves

immunity to external magnetic fields from power supplies, motors etc.. The transformer is housed in a mu-metal can.

 

Turns ratio: 1 + 1 : 8 + 8

Pin layout (viewed from component side) and winding schematics:

Dimensions (L x W x H above PCB, in mm) 43 x 28 x 22

Spacing between pins 5.08 mm (0.2")

Spacing between rows of pins 30.5 mm (1.2")

Rec. PCB hole diameter: 1.5 mm

Weight: 80 g

Static resistance of each primary: 1.8 Ω

Static resistance of each secondary: 105 Ω

Frequency response (serial connection, source 50 Ω,

no load / secondaries open):

10 Hz -- 100 kHz +/- 1.0 dB

Isolation between windings/ between windings and core: 3 kV / 1.5 kV

Connection alternatives:

R090627

Serial-serial connection 1 : 8

 

 

XXXX

 


 

 

Finalmente nossa proposta:

 

Portanto nossa briga será:

 

*Combater as perdas naturais no processo de transformação.

*Aproveitar as vantagens naturais da alta impedância de entrada dos amplificadores valvulados que não carregam os secundariso dos transformadores.

*Aproveitar as vantagens oferecidas pelas baixas correntes e baixas potências que jamais carregam os transformadores.

*Incorporar a experiência dos fabricantes e aplica-las em nosso projeto.

*Adotar uma conciliação entre a teoria e prática, desprezando aparência final do produto acabado.

*Conciliar a maior qualidade possível com recursos escassos de ordem a obter um produto de baixo preço final.

*Universalizar o produto de forma padrão.

 

 

 

Estudando os produtos comerciais e em particular confrontando com sua alegadas propriedades, decidimos tentar obtê-las com meios acessíveis. Sem entrar em considerações matemáticas, mas exclusivamente baseado na sensibilidade construtora, onde envolvemos zero de preconceito e hipóteses, mas apenas em fatos concretamente comprovados, estabelecemos regras para obtenção de um produto final de elevada qualidade com materiais acessíveis.

 

*O primeiro ponto foi determinar tipo e dimensões do transformador a ser usado. Como?

-Comparando com o que existe comercialmente.

*A impossibilidade de obter materiais de alto nível como os fabricantes comerciais, nos levou autilizar materiais disponíveis e forçando o projeto a um natural super dimensionamento.

-O super dimensionamento é bom e é ruim. Bom no sentido de melhorar a transferência de sinais, ruim porque aumenta a bastante resistência e parcimoniosamente a impedância interna dos mesmos.

-A resistência interna no primário, pode ser parcialmente driblada através das formas de ligações. No secundário não é tão afetada, mormente porque o resistor de carga escolhido poderá ser alterado compensando perfeitamente a falha no projeto.

*No super dimensionamento optamos pela carga dividida em dois transformadores (podendo até serem três) e isto facilita as ligações e a universalidade do projeto.

-Note-se que aqui estamos dando dados para um só canal. Nas ligações etereofônicas, vamos precisar de dois conjuntos.

 

*O segundo ponto importante foi determinar a melhor relação de transformação, isto é aquela bem antes que se iniciasse uma perda pronunciada de transformação devido ao acoplamento e às cargas capacitivas parasíticas. Optamos também pela carga dividida interna, um excelente recurso utilizado pela Lundall como vimos.

 

Tudo isto posto, e após um estudo teórico chegamos ao produto final.

 

 

+

Conexões de cada transformador com identificação dos pontos.

Adotamos a configuração da Lundall.

 

+

Enrolamentos dados principais

Primários = 2x50voltas fio 22 +  Secundários = 2x 300voltas fio 30

+

Dimensões da armadura adotada nos transformadores:

40x48mm... empilhamento = 16mm

 

+

Montagem construção e ligações internas básicas.

 

+

Ligações possíveis do conjunto e relações de transformação.

 

 

+

Outras ligações possíveis do conjunto e relações de transformação.

 

+

Novas relações de transformação.

 

Desta forma chegamos à universalidade do sistema.

Ao existirem duas relações (ou até três) idênticas, p.e.

1:6, dará melhor resultado a de maior resistência (no caso a nº12)

 

+

Impedâncias possíveis:

 

 

+

Montagem:

 


 

Etapa 1

Preparar os dois transformadores de acordo com a descrição iconográfica e arranjar uma latinha de aço do tipo usdo em conservas alimentícias (ervilhas,  massa de tomate, doce de leite ,etc). Com a latinha bem limpa, inserir os transformadores com a fiação identificada na mesma. Cada dois transformadores irão operar apenas um canal. 

 

 


 

Etapa 2

Encher com resina tipo epoxi com carga de areia seca e limpa do tipo usada em construção civil.

Uma outra alternativa totalmente válida é agir à moda antiga, utilizando pixe (ou asfalto)  aquecido com areia.

 


 

Etapa 3

Nesta etapa faremos ao mesmo tempo a unidade estereofônica e daremos um reforço na blindagem. Não nos esqueçamos que as duas latinhas devem ser eletricamente ligadas entre si e cada uma delas já estar aterrada com a carcassa dos transformadores nelas contidos. Vamos agora inseri-las numa nova lata de aço desta vez das do tipo utilizado em azeite ou óleo comestível. A opção das blindagens adotadas tem praticamente custo zero e é bastante eficiente.

 


 

Etapa 4

Neste estágio repetimos a etapa 2, agora com os dois conjuntos cilíndricos em seu interior.

Temos pronta a unidade esterefônica.

 


 

Etapa 5

Este estágio final dará uma aparência agradável ao conjunto. Poderemos usar um chassi de alumínio, ou arranjar uma forma de bolo ou pão de forma comprável em lojas especializadas em artigos de bar e restaurantes. (vide http://www.novacon.com.br/audiochassis.htm ) . Instalamos quatro conectores do tipo RCA e temos uma unicade passiva do tipo “step-up” universal capaz de competir com qualquer unidade comercial que venha a custar múltiplos de seu preço empregado.

 

 

XXXX

 

 

 

Recomendações importantes:

 

Ler e compreender estas anotações Importam como detalhes primordiais no combate ao “hum” em qualquer das instalções  em que nossos adaptadores vierem a ser utilizados.

 

1  As cápsulas devem ser preferencialmente aterradas através do ponto intermediário do enrolamento primário (center tap). Em caso de impossibilidade, devido ao arranjo das ligações, deverá então ser usado um dos pontos comuns do secundário. Veja os diagramas abaixo.  

2  A blindagem da cápsula deve também ser aterrada diretament junto com o braço fonocaptor. Na montagem não se esqueça nunca de aterrar a ferragem dos transformadores e a caixa de blindagem do mesmo, lembrando que a fiação cápsula transformador deve ser a mais curta possível para evitar perdas e predisposição a captação de ruídos.

3  Ao usar cabo coaxial na saída das cápsulas mantenha a ligação como explidada no primeiro item. 

 

+

Ligações ao terra:

 

 

 

 

Nota1: Não estão representadas as ligações das carcassas ao terra.

Nota2: As ligações não balanceadas devem ser realizadas com

fiação tipo estéreo.  (tipo dois fios e uma blindagem)

 

+

 Demonstração gráfica das conexões.

 


  

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