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Anexo 2  

Profundidade de campo generalidades

Introdução: 

Para exemplo comparativo, selecionamos diversas objetivas expressivas quanto ao seu comportamento, com o intuito de demonstrar ao leitor seus diversos comportamentos peculiares

As objetivas são respectivamente a

Mir 20 de 20mm de distância focal e 1:3.5 de abertura máxima.

Mir 1 de 37mm de distância focal e 1:2.8 de abertura máxima.

Hélios 44 de 58mm de distância focal e 1:2 de abertura máxima.

Júpiter 9 de 85mm de distância focal e 1:2 de abertura máxima.

Júpiter 37 de 135mm de distância focal e 1:3.5 de abertura máxima.

Júpiter 21 de 200mm de distância focal e 1:4 de abertura máxima.

Estas objetivas possuem diferentes ângulos de cobertura que podem ser vistos no diagrama abaixo, onde as zonas coloridas demonstram os ângulos de abrangência.

Assim,

Mir 20 cobertura de 90°

Mir 1 cobertura de 60°

Hélios 44 cobertura de 40°28’

Júpiter 9 cobertura de 29°

Júpiter 37 cobertura de 18°

Júpiter 21 cobertura de 12°

 

 

 

Apresentação das objetivas alvo de demonstração com seus respectivos diagramas esquemáticos.

 

Ângulos de cobertura das diversas objetivas

 

No quadro acima reproduzimos com precisão de medidas as escalas de foco das diversas objetivas.

 

As escalas têm um significado: O intervalo com números iguais significa – A espessura da profundidade de campo.

Abaixo mostramos como interpretá-las.

 

1° Bloco:

A seguir veremos a abrangência da profundidade de foco nas diversas objetivas escolhidas onde poderemos ver respectivamente:

Na linha amarela, o ponto de focalização.

No intervalo colorido, o campo de imagem aceitável, com a objetiva a sua plena abertura.

No espaço com as cores inversas, o campo de imagem aceitável, com a objetiva aberta em f11.

No espaço em tons de cinza, o campo de imagem que ficará fora de foco.

A demonstração pictográfica visa esclarecer o leitor quanto ao funcionamento geral das objetivas, para que possa delas usufruir os melhores resultados.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2° Bloco:

 

Comportamento de diversas objetivas:

No primeiro conjunto comparamos a profundidade de foco com diafragma 11 e o objeto principal a 3m de distancia da câmara.

No segundo conjunto comparamos a profundidade de foco das mesmas objetivas à plena abertura com o objeto principal a posicionado a 8m da câmara.

No terceiro set mostramos o que vem a ser a distancia hiperfocal de cada objetiva. Propriedade que deve ser explorada quando se necessita de rapidez na operação de tomada de cenas.

As figuras do bloco anterior são reproduzidas agora em perspectiva com a escala de focalização e profundidade de foco de cada objetiva.

 

2° Bloco a

 

Para visualização da profundidade de foco utilizamos nesta primeira parte a posição de 3m com diafragma 11.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2° Bloco b

 

 

Nesta segunda parte do mesmo bloco observamos o comportamento da objetiva a plena abertura com o objeto principal situado a 8m de distância.

 

 

 

 

 

 

 

Conclusões:

A tolerância de foco para trás do objeto principal focalizado é sempre maior que a tolerância à frente.

A tolerância de foco aumenta com a distância do objeto à câmara.

A tolerância de foco é maior quanto menor a distancia focal da objetiva usada.

A tolerância de foco é maior à medida que o diafragma está mais fechado.

 

 

3° Bloco:

 

Hiperfocal

 

Corresponde à distância mínima para um dado diafragma na qual o infinito permanece em foco.

Nos exemplos demonstrados utilizamos o diafragma 8.

As áreas em cinza representam a zona com perda de nitidez.

O conceito da hiperfocalização é usado com a intenção de manter o objeto principal em foco com o infinito.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

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