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HISTÓRIA

de

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Foto com 360º tirada no centro da cidade.

 

 

HISTÓRIA DA INVENÇÃO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA 360º

 

 

Inventada por: Sebastião Carvalho Leme.

 

 

 

 

 

 

Em 1957 um empresário solicitou uma fotografia de seus prédios em uma confluência de 3 esquinas e o seu interesse era mostrar o conjunto dos prédios em uma só fotoe2, o que necessariamente teria de ser em 360º. Usando uma Rolleiflex com cabeça panorâmica foram tirados 10 negativos que, ampliados e montados, resultaram numa fotoe2 com 360º.

Daí surgiu o desafio: Por que não tirar num só negativo uma fotoe2 360 graus?

Leme pôs este desafio na "agenda" de sua mente e passou a cogitar uma solução. O embrião de uma idéia surgiu.

Numa latinha de massa de tomate instalou uma objetiva, um dispositivo interno que é o princípio da invenção e um pedaço de filme fixo dentro da lata. Com a mão fez girar a objetiva, fazendo, assim, o primeiro teste para sentir as possibilidades. Este teste foi feito em frente ao Senai. Revelando o filme foi comprovada, precariamente, a possibilidade de se tirar fotos em 360º. Feito o primeiro protótipo, já mecanizado, veio a confirmação. Foram feitos 3 protótipos que consumiu cerca de um ano de aperfeiçoamento.

Neste ínterim, certo de ter conseguido a solução para tirar fotos com 360º, Leme providenciou o processo de patente que tramitou durante alguns anos no Departamento Nacional da Propriedade Industrial, tempo em que são pesquisadas a viabilidade do sistema e a existência de similares, concedendo a patente em 23/4/62 sob nº 61.472. Cerca de 20 anos após a concessão da patente surgiu nos Estados Unidos um sistema similar, sem, contudo, o dispositivo interno acima referido.

A máquina esteve inativa durante 15 anos. No final de 1997 foi reativada e aperfeiçoada, passando, novamente, a ser usada.

"O não aproveitamento industrial da invenção é outra história, muito comprida, que não dá para abordar aqui".

ENGLISH VERSION

In 1957 an entrepreneur  requested a picture of his buildings which stood  at three of the corners of a street-crossing, and he wanted to show the group of buildings in one single photo, which meant that it would have to cover 360º . Using a Rolleiflex with a panoramic head, 10 negatives were taken that, enlarged and mounted, resulted in a 360º  photo. Then the challenge presented itself: why not take a 360º  photo in a single negative ? Leme put this challenge on his agenda and started looking for a solution. The embryo of an idea appeared: in a little can of tomato purée he put a lens, an internal device which is the principle of the invention and  a piece of  film fixed inside the can. With a hand movement he made the lens rotate, thus making the first test to check the possibilities. The test was made in front of the SENAI building. With the film developed, there came the confirmation, although a precarious one, of the possibility of taking 360º  photos. The first prototype, entirely mechanical, brought the confirmation. Three prototypes were made, and it took one year to improve them. In the meantime, sure of having found the solution to taking 360º  photos, Leme applied for a patent registration, a process that went on for some years at the National Department of Industrial Property, where they check for the viability of the system and for the existence of similar inventions. In April 23 1962 the patent was conceded under nº  61.472. About 20 years after the concession of the patent there appeared in the United States a similar system, but without the internal device mentioned above. The camera remained out of use for 15 years. At the end of 1997 it was taken up again and it was improved and put to use once more. “The lack of industrial manufacturing of the invention is another story, too long to be told now”

 

( NARRATIVA DA HISTÓRIA COMPRIDA )

Via crucis do inventor Sebastião Carvalho Leme.

Relato da odisséia pela qual passei na década de 60 logo após ter patenteado o sistema de fotografar em 360º e tentar industrializá-lo dentro dos critérios técnicos de um projeto industrial. Patente concedida em 23/4/62 sob. o número 61.472. Consumi dois anos de idas e vindas de Marília para São Paulo, com todo o rosário de gastos e perda de tempo nos meus afazeres regulares. No menu "História" de meu site está escrito no fim: "O não aproveitamento industrial da invenção é outra história, muito comprida, que não dá para abordar aqui". Esta história passo a relatar.

Primeira tentativa:

Logo no começo de uso da máquina, já patenteada, fotografando um comício pró Carvalho Pinto a governador em Osvaldo Cruz, no qual estava presente Jânio Quadros, então governador, ele, Jânio, se interessou pela máquina e mandou me chamar para saber o que eu precisava para desenvolver meu projeto. Disse-lhe que dependia de um projeto de miniaturização da máquina e que o IPT podia fazê-lo (órgão do Governo do Estado). Imediatamente determinou que o IPT iria fazê-la. Alguns dias depois recebi uma carta do Profº. Maffei, então Diretor do Instituto de Pesquisas Tecnológicas, me convocando por ordem do governador para tomar conhecimento do meu caso. Fui lá com a máquina e o contatei tendo ele pedido que fosse ao Butantã e tirasse uma fotografia com a presença do fotógrafo do Instituto. Respondi que não precisava. Convidei-o para descer ao jardim que circundava o prédio, atras da Estação da Luz, para tirarmos uma fotoe2 360º na qual ele e eu apareceríamos para comprovar. Feita a tomada fiz uma tremenda ginástica em São Paulo para revelar o filme e imprimir uma cópia para no dia seguinte lhe mostrar. Comprovado a veracidade me informou que em 15 dias receberia uma carta sua. A carta recebi, mas dizendo que o IPT não tinha verba e assim que a tivesse me convocaria. Aguardo essa convocação até hoje.

Segunda tentativa:

Contando com a colaboração solidária do Dr. Argolo Ferrão, Prefeito Municipal de Marília, fui encaminhado ao Cel. Faria Lima, ex-prefeito de São Paulo e então Secretário de Obras Públicas do Governo Estadual Carvalho Pinto, para que, com seu prestígio, tentasse outra solução. O Cel. então me encaminhou ao ITA em São José dos Campos com apresentação ao Prof. de física da escola, Dr. Paulus Saulos Pompéia. Recebido cordialmente ele fez consultas a livros e constatou que de fato tratava-se de uma invenção. Disse que o ITA nada podia fazer pois tinha uma programação estabelecida e não podia elaborar um projeto de terceiros, mas que ele, pessoalmente, poderia fazer um memorial descritivo da invenção, em inglês e português, para publicação na Revista Ciências afim de salvaguardar os direitos. Isto, naquele momento, não atendia as minhas aspirações. Dispensei. O Cel. Faria Lima disse que voltasse a ele se nada conseguisse. Voltei.

Terceira tentativa:

Então ele me encaminhou ao Cel. Milanez comandante do Parque da Aeronáutica com sede no Campo de Marte em São Paulo. O Cel. tomou conhecimento do meu caso e através de uma papeleta interna encarregou um Capitão Santos para acompanhar meu caso. Ao Cap. relatei o que pretendia da Instituição que possuia vastos recursos tecnológicos, ou seja, a elaboração do projeto ou a construção do protótipo da máquina. Passei a acompanhar esse Capitão durante o dia todo, inclusive me levou para almoçar em sua casa. Por fim disse que iria tratar do caso, conforme determinação do Cel. Milanez, e me comunicaria oportunamente. Aguardo essa comunicação até hoje.

Torna-se oportuno ressaltar que entre uma tentativa e outra consumia meses.

Quarta tentativa:

O Cel. Faria Lima através de um amigo me encaminhou à indústria de ótica D. F. Vasconcelos, fabricantes de teodolitos, binóculos e da pioneira máquina fotográfica de caixão que tinha o nome de Kapsa. Recebido atenciosamente pelo dono, Dr. Décio Vasconcelos, o mesmo tomou conhecimento do caso e marcou uma reunião para o dia seguinte. Nessa reunião, no dia seguinte, estavam presentes, além do Dr. Décio, a cúpula da área de produção, inclusive o engenheiro projetista. Mostrei a máquina e fiz uma explanação sobre o princípio e funcionamento da mesma. Daí foram consultar livros de física e outros referentes à ótica e fotografia, concluindo (modéstia a parte) que se tratava de verdadeiro "ovo de Colombo" (expressão deles no momento). Diante das conclusões que chegaram o Dr. Décio decidiu que iriam fabricar a máquina e para isso me convocou para voltar 10 dias depois afim de coordenar o início da elaboração do projeto. No dia aprazado compareci à fábrica. Recebido pelo engenheiro chefe, do qual infelizmente não guardei o nome, passei a fazer um passeio por quase todas as instalações da indústria em sua companhia. Lá permanecendo quase o dia todo. Inclusive conheci um laboratório para operações de alta precisão onde calibravam os teodolitos, construído no subsolo para não ser afetado pelas vibrações da superfície. Conheci, também, a utilização de fios de teia de aranha para fazer as linhas referenciais do visor dos teodolitos. Lá almocei com ele no restaurante da fábrica. Pelas tantas tocou no assunto da construção da máquina, e disse: "Sr. Sebastião aqui na indústria sou o único engenheiro projetista que pode fazer o seu projeto. Se for fazê-lo terei que ficar uns dois meses na prancheta e a fábrica pararia porque toda a coordenação aqui dentro está aos meus cuidados. Diariamente pomos anúncios nos classificados convocando projetistas para contratar, e não aparecem. Daí a impossibilidade de iniciarmos a construção da máquina. Se o Sr. nos trouxer um projeto pronto tornará possível fazê-la". Fim de papo. OK. Mas fazer o projeto eu não podia. Não tinha recursos financeiros para isso e nem sabia a quem recorrer, pois um projetista sem vínculo e interesse com a iniciativa não faria um trabalho eficiente.

Quinta tentativa:

Encaminhei ao Ministro da Indústria e Comércio, Pratini de Moraes, quando de sua primeira investidura, uma petição documentada pedindo que o Ministério encampasse o meu projeto. Respondeu-me que tinha encaminhado a um certo Departamento de Avaliação e que entrariam em contato comigo. Nunca houve contato.

Fui procurado por vários interessados em fabricar a máquina, pessoas físicas, jurídicas e até bancos, mas sem base para um projeto bem sucedido. Mais por especulação.

Marília, 18 de agosto de 1999

Sebastião Carvalho Leme

Na edição de Junho

da Revista Fotografe MELHOR com

uma extensa reportagem sobre a máquina fotográfica 360 graus pelo jornalista

Ricardo Perez, com quatro páginas.

 

       

NOVA MÁQUINA. COMPACTA, MAIS EFICIENTE E COM

 RECURSOS PARA FOTOGRAFAR EM AMBIENTES POUCO ILUMINADOS

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        Sobre a história do nome de Marília que se chamava Alto Cafezal fundado por Antonio Pereira da Silva em 1919.

O nome da cidade de Marília foi inspirado na musa de Dirceu do livro de poesia de Thomaz Antonio Gonzaga. A história: Quando a Companhia Paulista de Estrada de Ferro deliberou estender os trilhos de Baurú a Tupã, a Diretoria propôs que os nomes das novas estações seriam com a primeira letra na ordem alfabética, como é hoje; Alba, Brasília, Cabrália, Duartina, Esmeralda, etc. Para a estação de Marília, cuja cidade até então se chamava Alto Cafezal, seria a letra M. Para tanto pediram a Bento de Abreu Sampáio Vidal, proprietário de terras na região e homem público influente, que escolhesse e indicasse o nome. Bento de Abreu viajando para a Europa de navio, retirou da biblioteca de bordo um livro para ler. Coincidentemente foi o livro "Marília de Dirceu" que o impressionou pelo vínculo do tema com a Inconfidência Mineira. Daí o nome adotado em 4/4/1929:

"Marília, Cidade Símbolo de Amor e Liberdade".  

(Se a Companhia Paulista  não tivesse optado pelos nomes na ordem alfabética, Marília se chamaria Alto Cafezal, nome já existente.  A  primeira locomotiva chegou a cidade em 30 de Dezembro de 1928, numa  localidade que se chamava, até então,  Alto Cafezal porque o nome de Marília só  foi oficializado em 4 de Abril de 1929, data da instalação do município. Que não se tomem esses argumentos como um repúdio  ao nome de Marília, um dos mais belos nomes de cidades. Feliz e poética escolha )

 

                        MONUMENTO À UM PIONEIRO                               

         Um pleito que há muito acalento, é sanar uma injustiça que a sociedade mariliense, mesmo os poderes públicos, comete em não reconhecer Antonio Pereira da Silva como verdadeiro fundador desta cidade que hoje se chama Marília e, para tanto, erigir um marco ou monumento que eternize para as gerações futuras a sua façanha pioneira. Em absoluto nego os méritos de Bento de Abreu como influente e prestadio cidadão, que muito contribuiu para o desenvolvimento de nossa cidade. Um homem benemérito. 

            Vejamos os fatos ou evidências: em junho de 1919 Pereirinha, como é chamado, incumbiu seu filho José para escolher um local para fundar um Patrimônio em terras que possuía por essas bandas na gleba Cincinatina. Escolhido o local deu-se o início da ocupação com a construção da primeira casa, sua residência. Feita em taipas porque ainda não havia ainda mão de obra para extrair tábuas da mata virgem: veja fotoe2 original em cima.

    Passados uns tempos, talvez em 1923, já havia a primeira rua, a 24 de Dezembro na qual nota-se, em primeiro plano, uma casa de alvenaria, primeiro armazém do Alto Cafezal, instalado por Pereirinha: veja fotoe2 original em cima.

            Daí para diante o Patrimônio se expandiu tornando-se uma cidade que adotou o nome de Alto Cafezal, por haver num lugar alto uma certa cultura de café.

 

 

            Evidencias de que Pereirinha é realmente o fundador.

            A Rua 9 de Julho, que se chamava Tamandaré, cortava o Patrimônio do Alto Cafezal de Este ao Oeste, ligando a Igreja Santo Antonio à Santa Casa, portanto formando um só aglomerado de ruas e casas. Em fins de 1928, morando em São Simão, meu Pai comunicou a família que iríamos mudar para Alto Cafezal, tendo comprado para isso uma casa na atual Av, Nelson Spielmann esquina com a Sergipe, em frente a Praça Maria Izabel. Daí se deduz que esta Avenida e a Praça eram partes integrantes do Alto Cafezal . O livro sobre a cidade de Balthazar Godoi Moreira cita em certo trecho que fundada Marília ela incorporou o Alto Cafezal, mas Alto Cafezal já  era um só conglomerado formando uma cidade que já existia desde 1919 e que, portanto, não havia motivo para ser incorporado. O que na realidade aconteceu foi uma mudança de nome de Alto Cafezal para Marília - o Alto Cafezal fundado por Pereirinha. Bento de Abreu possuindo terras no lado oeste da cidade aproveitou a existência do Patrimônio procedendo loteamento em sua gleba e dando um efetivo apoio para o seu desenvolvimento, doando áreas para instituições sociais, construindo a Santa Casa, Catedral, campo de futebol, etc. Na verdade foi um grande benemérito que merece nossos respeitos. A relação de Bento de Abreu com o nome de Marília é apenas o fato de ser um político influente e a Companhia Paulista de Estrada de Ferro tê-lo incumbido  de escolher um nome para pôr na  estação que iria ter no local com a letra inicial M.

Como sugestão apresento o fac-símile da fotoe2 com a cena do filho de Pereirinha, José, escolhendo o lugar para a fundação do Patrimônio, que poderia ser usada para esculpir em relevo o monumento. Este marco seria diferente dos existentes pois registraria um acontecimento histórico, com a seguinte legenda em uma placa a ser colocada em baixo da escultura:

"José Pereira da Silva escolhendo o local para fundar o Patrimônio Alto Cafezal por ordem de seu pai Antonio Pereira da Silva em 10/6/1919, e que a 4/4/1929 passou a se chamar Marília".

  Marília, 30 de agosto de 1999.  Sebastião Carvalho Leme

MONUMENTO À UM PIONEIRO

Fundador do "Alto Cafezal"

Hosana, uma boa notícia!

A Comissão dos Registros Históricos da Câmara Municipal e da Cidade de Marília,

e o Exmo. Senhor Presidente da Câmara, vereador Mário Bulgarelli, deliberam acatar o movimento de se homenagear 

Antonio Pereira da Silva.

(A notícia no "Diário" de 10/10/99,  pg. 4a)

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Trilha do Peabiru.

Trilha que liga Cuzco,  no Peru,  ao litoral

do Brasil no Atlântico passando pela Bolívia e Paraguai e que, um de seus ramais no Brasil, percorre a região de Marília, próximo a Echaporã, há mais de mil anos.

Veja o mapa.

.

Curiosidade sobre essa trilha.

Em toda sua extensão, apesar de ter centenas de anos,

o mato não cresce em seu trajeto nos lugares ainda

não devastados pelo homem e uma rala vegetação continua 

identificando seu leito.

.

Paradoxo? Seriam os Incas e não os portugueses

os verdadeiros descobridores do Brasil, pois há mais de mil anos transitavam por aqui? O povo incaico em 1500  era uma civilização avançada semelhante à européia, mas foi dizimado pelos conquistadores pois não possuía a cultura da belicosidade, perdendo assim, a sua identidade e as condições de reivindicar a posse das novas terras. Portanto 22 de abril de 1500 apenas  marca início do povoamento das terras do Brasil pelos portugueses.

Estabelece a convenção que é autor de uma descoberta territorial quem, descobrindo, elabora um mapa  da região explorada. Cabral fez isto e apresentou ao Rei de Portugal. Agora pergunto: não tinham  os incas noções da cartografia em sua cultura? Devem ter tido e elaborado um mapa da trilha que passava por Mato Grosso, Paraná e São Paulo há mais de um milênio. Aos conquistadores não havia interesse em  preservar esses registros e tudo que se referia à memória do povo incaico, pré conquista, foi inapelavelmente destruído

Um parêntese:

A exemplo do pedido de perdão formulado por Sua Santidade,

o Papa, (com meus respeitos) pelos desmandos dos Cruzados, os povos Incas e Astecas também o merece. Povos dóceis e pacíficos que foram vítimas da conversão imposta.

 

Em solidariedade aos protestos dos índios, quanto aos festejos da descoberta do Brasil, estas dissertações ficarão no ar além do dia 22 de abril.

Palavras do Presidente Fernando Henrique em solenidade 

comemorativa do dia 22 de Abril sobre as vozes dos protestos.  

"Elas (as vozes) anunciam que chegou o momento de virar a página da exclusão na história do Brasil".

As trilhas em linhas vermelhas e a posição de Marília

em um de seus trechos secundários.

 

 A trilha ainda existente em Pitanga no Paraná: Gráfico, Foto e notícia extraídas da Folha de S. Paulo de 20/2/2000

.....................................

 

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Exposiçào "MOSTRA DE FOTOGRAFIAS EM 360º'  realizada entre  dia 30 de Agosto a 9 de outubro de 1999 no Foto Cine Clube Bandeirante em São Paulo. 

Reportagem de Débora Guterman no "Caderno 2" do Estadão, ( na Internet ) em 30/8/99.

 

A Mostra no salão de exposições do Foto Cine Clube Bandeirante.

CURRICULUN VITAE

I – Dados pessoais:

  NOME – Sebastião de Carvalho Leme.

DATA do NASCIMENTO – 13 de julho de 1918.

NACIONALIDADE – Brasileira.

NATURALIDADE – Guará SP.

FILIAÇÀO – Azarias de Carvalho Leme e Ernestina Matos Carvalho.

ESTADO CIVIL – Casado. Esposa: Dulce Maria Carvalho Leme, cirurgiã dentista.

Filhos: Maria Ernestina, Maria Cristina, Maria Izabel, Maurício, Antonio Luis, Alexandre, José Augusto e Eduardo.

RESIDÊNCIA – Av. Pedro de Toledo, 1.114 – Marília SP.

PROFISSÃO - Fotógrafo.

CURSO – Secundário.

 

II – EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL:

-          Diretor do Departamento Fotográfico da Companhia Cinematográfica Vera Cruz 1950 durante a filmagem do filme "Caiçara"

-           

III – EXPOSIÇÕES FOTOGRÁFICAS:

1- Categoria individual;

1 a - Exposição de Arte Fotográfica de Marília no salão do “Marília Tênis Clube” em 15/6/46 com 31 trabalhos. (Esta exposição foi registrada no Boletim do “Foto Cine Clube Bandeirante” como a primeira exposição de fotografia realizada no interior)

1 b - Exposição na “Sociedade Legião Brasileira” de Ribeirão Preto em 11/9/46 com 28 trabalhos.

1  c – Cerca de 15 exposições sobre a construção de Brasília promovida pela “Sociedade Ingaí de Imóveis”, em São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas e Santos, trabalhos colhidos em quatro levantamentos em épocas diferentes.

1 d – Exposição sob o patrocínio da “União dos Treze” em Marília  em 15/11/47 com 31 trabalhos.

               1  e – Exposição patrocinada pela “União dos Treze” em 21/11/48 com 38 trabalhos.

              1  f -  Exposição sob patrocínio da “União dos Treze” em 15/11/50 com 35 trabalhos.

       1  g- Exposição de Painéis sobre a economia de Marília na Câmara Municipal em 6/12/75.

1  h -  Exposição na Galeria de Arte do “Black Stream Hotel” em Ribeirão Preto em 2/6/74 com 22 trabalhos.

1  i-  Exposição no Centro Cultural de Marília em 13/4/81 com 35 trabalhos, e na qual         foram apresentadas fotografias com 6 técnicas diferentes.

1          J - “1º Exposição Fotográfica com Imagens Produzidas em Computador” apresentada no salão da Câmara Municipal  em 4/4/87.

1    k - Exposição de fotos de computador na CCB-EU em 9/7/94.

1        l-  Exposição “Marília no Início da Década de 50” no saguão do BANESPA.

1        m- Exposição “60 Anos de Fotografia” promovida no Espaço Cultural da Fundação de Ensino “Eurípedes Soares da Rocha” em 4/8/98.

1        n “1º EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIAS FEITAS COM MÁQUINA 360º  realizada entre 6 a 11 de outubro de 1998 no saguão do Teatro Municipal de Marília.

 

2- Categoria Coletiva:

2 a-  “Salão de Arte Fotográfica” de Ribeirão Preto (nacional)  em 25/11/51 com 4 trabalhos (premiado com Medalha de Prata)

2 b- “Salão Nacional de Arte Fotográfica” organizado pelo Foto Cine Clube Marília em 25/1/52 com 4 trabalhos como membro da Comissão Julgadora, fora de concurso.

2 c-  “Exposição Mundial de Arte Fotográfica” organizada pela Sociedade Fluminense de Fotografia com 2 trabalhos.

2 d- “Salão Coletivo de Arte Fotográfica de Marília” em 11/4/51. Participação co 10 trabalhos. Membro da comissão julgadora e fora de concurso.

2  e- Outros exposições – “Foto Cine Clube de Osvaldo Cruz”, “Sociedade Riograndense de Fotografia” e “Foto Cine Clube Bandeirante” SP.

2        e-  Autor da “1º EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIAS FEITAS COM MÁQUINA 360º      

realizada no saguão do Teatro Municipal entre  6 a 11 de outubro de 1998.

IV – PARTICIPAÇÃO EM CONCURSOS:

3        a- “Primeiro Salão de Belas Artes de Maríla” Medalha de Ouro e Prata com a tela a óleo “Engenho da Formosa” em 4/4/48.

3            b- “Concurso Permanente de Reportagem” da Revista “A Cigarra” foi  premiado em  primeiro lugar com o trabalho “Seda: Aurora e Crepúsculo de uma Indústria” – com texto e fotos.

3 c- Concurso “Fotografia do Dia” promovido pelo “Diário de São Paulo” 1958. Premiado com Mensão Honrosa.

3 d- Concurso “Cidade de São Paulo” na categoria Parques e Jardins promovido pelo Sindicato de Hotéis e Turismo e Federação do Comércio do Estado de São Paulo e Foto Cine Clube Bandeirante,  premiado em segundo lugar em 1950.

  V – TRABALHOS LITERÁRIOS:

4            a- Autor de vários trabalhos publicados no “Correio de Marília” na década 50.

5            b- Compôs e publicou a Revista "Marilia" em 1958 abordando os aspectos econômicos, políticos, culturais e sociais de Marília. 

  VI - TRBALHOS DIVULGADOS NO EXTERIOR:

6            a- Álbum de fotografia documentando Marília doado ao Presidente Harry Truman, dos Estados Unidos, na “41ª Convenção dos Rotarys Internacional” – maio de 1951.

5     b- Álbum fotográfico doado ao Prefeito de Nova York, Sr. Robert F. Wagner, pela “Associação Paulista dos Municípios” em 1/6/56.

VII - PARTICIPAÇÕES EM MOVIMENTOS CULTURAIS:

                    6      a- Fundador do “Foto Cine Clube Marília” do qual foi o primeiro presidente.

7            b- Membro da “União dos Treze” do qual foi presidente por duas gestões.

6            c- Um dos fundadores da “Comissão dos Registros Históricos da Câmara Municipal e da Cidade de Marília”

7            Membro da Loja Maçônica Brasil II de Marília - Inativo.  

Um dos fundadores da Loja Maçônica 9 de Julho de São Paulo. Inativo.

8            Ex-membro do Rotary Clube de Marília

9            Fundador cotista do Educandário Bezerra de Menezes, tendo, posteriormente, doado a cota a instituição.

10        Sócio remido do Clube dos Bancários de Marília.

11        Sócio cotista do Country Clube de Marília.

VIII - MINISTRAÇÃO DE CURSOS:

7  a-  Curso sobre fotografia ministrado no “Clube de Cinema de Marília” no período de  setembro a novembro de 1980.

IX - INVENÇÕES:

8   a- Inventor do sistema para fotografar em 360º. Patenteado sob o Nº 99.271 no “Departamento Nacional da Propriedade Industrial” em 26/11/57.

8         b- Nova técnica para expressar arte em fotografia que se denominou “Foto Matizagem”.

X – FILMAGENS.

9        a-Documentário em Super 8 focalizando a estrutura econômica de Marília para a Prefeitura Municipal com a duração de 50 minutos. 1980.

9        b-Documentário, com acompanhamento, da construção de casas populares em regime de mutirão, para a Prefeitura Municipal. 1980.

  XII – HONRARIAS RECEBIDAS:

10    a – Medalha de Mérito Cívico – "Marília de Dirceu” outorgada pela Câmara Municipal de Marília em 29 de janeiro de 1983.

11    b -  Título de "Cidadão Mariliense" outorgado pela Câmara Municipal de Marília em 19 de setembro de 1998.

12    Título de “Mérito Profissional” conferido pelo Rotary Club 4 de Abril em sessão solene, no dia 19 de Agosto de 1999.

13    Diploma de “Mérito Cultural” conferido pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo na 11ª SEMANARTE.

 

14    Em 30 de agosto de 1999 foi aberta a “MOSTRA DE FOTOGRAFIAS EM 360º” no Foto Cine Clube Bandeirante de São Paulo na capital.

15- "Certificado de Mérito". conferido pelo Lions Clube de Marília Terceiro Milênio no dia do Fotógrafo em 15 de agosto de 2002, como legitimo representante desses profissionais.

16- Patrono do "Foto Clube Sebastião Carvalho Leme.

16        Participação em várias Exposições promovidas pelo Foto Clube “Sebastião Carvalho Leme”.

17-  Exposição " Imagens de Um Pioneiro" no Espaço Cultural da Fundação de Ensino "Eurípedes Soares da Rocha" em 24 de março de 2003 com 72 fotos , em branco e preto e coloridas, do período de 1940 a 1960.        

 

18 - Em 22 de setembro de 2003 promoveu a Exposição “Table Photos” na UNIVEM –Fundação de Ensino “Eurípedes Soares da Rocha”, com 15 trabalhos de figuras geométricas

19 - Em dezembro de 2003 promoveu a Exposição "Além da Imaginação" na UNIVEM de composições elaboradas em computador.

 

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Atividades Múltiplas.

Cobertura com credenciamento do Congresso Eucarístico Internacional no Rio de Janeiro.

Cobertura como fotógrafo oficial do Congresso Nacional dos Municípios no Rio de Janeiro.

Cobertura como fotógrafo oficial do Congresso Paulista dos Municípios em Botucatú.

Cobertura das cidades do Norte do Paraná quando de suas criações e desenvolvimentos, com a finalidade de confecção de pequenos álbuns para venda bem como prestar serviços para as empresas locais.

Exposições de fotos em bancos do potencial econômico de Ribeirão Preto patrocinada pela Prefeitura Municipal e Associação Comercial e Industrial.

Em 1988 fez um levantamento completo da Empresa "Frango Sul" em Monte Negro RS, ou seja, estrutura industrial, granjas, silos, etc, bem como fotografias aéreas das granjas espalhadas por vários municípios vizinhos.

 

 

 


 

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Diretor do Departamento Fotográfico da Companhia Cinematográfica Vera Cruz - 1950 III - Exposições FOTOGRÁFICAS:

1 - Categoria individual;

a.      Exposição de Arte Fotográfica de - Marília no salão do "Marília Ténis Clube" em 15/06/46 com 31 trabalhos. (Esta exposição foi registrada no Boletim do "Foto Cine Clube Bandeirante" como a primeira exposição de fotografia realizada no interior)

b.     Exposição na "Sociedade Legião Brasileira" de Ribeirão Preto em 11/09/46 com 28 trabalhos.

c.      Cerca de 15 exposições sobre a construção de Brasília promovida pela "Sociedade Ingaí de Imóveis", em São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas e Santos, trabalhos colhidos em quatro levantamentos em épocas diferentes.

d.     Exposição sob o patrocínio da "União dos Treze" em Marília em 15/11/47 com 31 trabalhos.

e.      Exposição patrocinada pela "União dos Treze" em 21/11/48 com 38 trabalhos.

f.       Exposição sob patrocínio da "União dos Treze" em 15/11/50 com 35 trabalhos.

g.      Exposição de Painéis sobre a economia de Marília na Câmara Municipal em 6/12/75.

h.      Exposição na Galeria de Arte, do "Black Stream Hotel" em Ribeirão Preto em 2/6/74 com 22 trabalhos.

i.        Exposição no Centro Cultural de Marília em 13/4/81 com 35 trabalhos, e na qual foram apresentadas Fotografias com 6 técnicas diferentes.

j.       1ª Exposição Fotográfica com Imagens Produzidas em Computador" apresentada no salão da Câmara Municipal em 4/4/87.

k.     Exposição de fotos de computador na CCBEU em 9/7/94.

l.        Exposição "Marília no Início da Década de 50" no saguão do BANESPA.

m.    Exposição "60 Anos de Fotografia" promovida no Espaço Cultural da Fundação de Ensino "Eurípides Soares da Rocha" em 4/8/98.

n.      Exposição com fotos do Filme "Caiçara" nos salões da firma "Móveis Corazza" no período de 5 a 30 de Setembro de 1998.

o.     Exposição focalizando árvores folridas de Marília com o nome de "Marília das Flores" na Galeira Atenas, com foto da máquina 360 graus em Novembro de 1998.

 

2- Categoria Coletiva:

a.      "Salão de Arte Fotográfica" de Ribeirão Preto (nacional) em 25/11/51 com 4 trabalhos (premiado com Medalha de Prata)

b.     "Salão Nacional de Arte Fotográfica" organizado pelo Foto Cine Clube Marília em 2511152 com 4 trabalhos como membro da Comissão Julgadora, fora de concurso.

c.      "Exposição Mundial de Arte Fotográfica" organizada pela Sociedade Fluminense de Fotografia com 2 trabalhos.

d.     "Salão Coletivo de Arte Fotográfica de Marília" em 11/4/51. Participação com 10 trabalhos. Membro da comissão julgadora e fora de concurso.

e.      Outros exposições - "Foto Cine Clube de Osvaldo Cruz", "Sociedade Riograndense de Fotografia" e "Foto Cine Clube Bandeirante" SP.

IV - PARTICIPAÇÃO EM CONCURSOS:

a.      "Primeiro Salão de Belas Artes de Marília" Medalha de Ouro e Prata com a tela a óleo "Engenho da Formosa" em 4/4/48.

b.     "Concurso Permanente de Reportagem" da Revista "A Cigarra" e premiado em primeiro lugar com o trabalho "Seda: Aurora e Crepúsculo de uma Indústria" - com texto e fotos.

c.      Concurso "Fotografia do Dia" promovido pelo "Diário de São Paulo" 1958. Premiado com Mensão Honrosa.

d.     Concurso "Cidade de São Paulo" na categoria Parques e Jardins promovido pelo Sindicato de Hotéis e Turismo e Federação do Comércio do Estado de São Paulo, premiado em segundo lugar.

V -TRABALHOS LITERÁRIOS:

a.      Autor de vários trabalhos publicados no "Correio de Marília" na década 50.

b.     VI- TRABALHOS DIVULGADOS NO EXTERIOR:

c.      Álbum de fotografia documentando Marília doado ao Presidente Harry Truman, dos Estados Unidos, na "41' Convenção dos Rotarys Internacional" - maio de 1951.

d.     Álbum fotográfico doado ao Prefeito de Nova York, Sr. Robert F. Wagner, pela "Associação Paulista dos Municípios" em 1/6/56.

VII-PARTICIPAÇÕES EM MOVIMENTOS CULTURAIS
Fundador do "Foto Cine Clube Marília" do qual foi o primeiro presidente.
Membro da "União dos Treze" do qual foi presidente por duas gestões.
Um dos fundadores da "Comissão dos Registros históricos da Câmara Municipal e da Cidade de Marília"

VIII- MINISTRAÇÃO DE CURSOS:
Curso sobre fotografia ministrado no "Clube de Cinema de Marília" no período de setembro a novembro de 1980.

IX- INVENÇÕES:
Inventor do sistema para fotografar em 360º. Patenteado sob o Nº 99.271 no "Departamento Nacional da Propriedade Industrial" em 26/11/57.
Nova técnica para expressar arte em fotografia que se denominou "Foto Matizagem".

X - FILMAGENS.
Documentário em Super 8 focalizando a estrutura económica de Marília para a Prefeitura Municipal com a duração de 50 minutos. 1980.
Documentário, com acompanhamento, da construção de casas populares em regime de mutirão, para a Prefeitura Municipal. 1980.

XI - ATIVIDADES ATUAIS:
Preparativos para a promoção da "1ª EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIAS FEITAS
COM MAQUINA 360ª a ser realizada entre 6 a 11 de outubro de 1998.

Edição da revista "Marília" abortando os aspéctos econômicos, políticos, sociais e culturais do município em 1956.

Título de "Cidadão Mailiense" outorgado pela Câmara Municipal de Marília em 19/09/98.

Contatos: Sebastião Carvalho Leme
Av. Pedro de Toledo, 1114 - Tel: 433-7826 - Marília (SP)
Home Page:
http://www.mii.zaz.com.br/360graus 

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