O Timbreflex 

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Descrição técnica do Timbrelock.

 

Vista de topo do chassis.

 

O “Timbrelock” é composto por um potenciômetro com 10 click-stops que alteram as polarizações de grade de cada uma das válvulas, com um integrado que mede as correntes em cada uma delas. As correntes são diferenciadas. As válvulas (1) são casadas e possuem transformadores iguais o mesmo acontece com as válvulas (2) que também possuem transformadores iguais, mas diferentes do par (1).

(3) e (4) são transformadores distintos de todo o resto.

Desta forma, temos o arranjo 2:1:1:2 pra os transformadores de saída.

 

Cada indicador de LED possui 10 LEDs para indicar as correntes em repouso das válvulas. Na sequencia de LEDs verdes, temos sempre um amarelo posicionados em 10:00; 11:00 e 2:00 respectivamente os de 10:00 indicam corrente de 79mA os de 2:00 indicam corrente de 92 mA os de 11:00 indicam 83mA. Os LEDs vermelhos acendem quando as válvulas operam com 106mA, o que pode ocasionar queima dos transformadores.

Recomenda-se ao usar o Timbrelock manter os potenciômetros 1 e 3 nas posições da luz amarela e ajuste os potenciômetros 2 em tandem. Depois ajuste o potenciômetro 4. V terá enormes variações sem alterar a resposta de freqüência ou outros parâmetros comensuráveis. Você comanda.

 

O resultado desta combinação de válvulas é que v. terá 100 Watts com eficiência de 90% de pentodos com resultados de triodos. Isto é o que Eduardo chama de mínimo acoplamento e distorção por interface. A soma total de distorções é menor que a soma das partes.

 

Para alcançarmos resultados melhore que os do Model 88  coeficientes matemáticos das interações de distorções requeria um enorme numero de varáveis. Assim o objetivo do Maggiore não seria obter maior potência mas proporcionar aos ouvintes possibilidades de casar os gabinetes acústicos mais diversos e pouco eficientes a um amplificador de recursos inteligentemente adequados. Como diz o Sr Eduardo, partindo da segunda para a terceira dimensão do áudio. O ouvido e bem mais sensível à mudança e à variação do que às condições permanência. A mudança sempre chama atenção. Cita-nos o exemplo do ouvido em condições normais ouvir um refrigerador quando é desligado, mas não tanto quando este é ligado.

 

A segunda dimensão segundo Eduardo é lidar com a distorção constante, o que foi feito no Model 88, com o Maggiore 100 temos controle de amplo espectro.

A existência destes seis controles de timbre com as possibilidades mais diversas de conexões dos seis transformadores de saída abrem um novo universo de possibilidades.

 

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Vista traseira da unidade Maggiore 100

 

 

 

Projeto em CAD do Maggiore 100 com quatro transformadores de força.

 

Completando o que foi dito, o fator de preço alto do Maggiore 100. Cada bloco tem 2 amplificadores completos e seis unidades de potência, perfazendo quatro amplificadores e doze unidades de potência para um sistema estereofônico. Cada um perfazendo seu melhor desempenho com ajustes a escolha do ouvinte. Quatro são os tipos diferentes de transformadores; com a mesma configuração elétrica diferindo apenas quanto às impedâncias do primário: dois tipo 1; dois tipo 2; um tipo 3 e um tipo 4.

Os tipos 1 e 2 repetem os do Model 88 (3.5K e 4.9K) os tipos 3 são de 2.5 K e os tipos 4, 5.9K de impedância de primário respectivamente, propositalmente ambos fora da faixa de otimização das válvulas.

O circuito escolhido não pode ter elo de realimentação externa pela sua própria natureza. Desta forma optou-se por realimentação em cada estágio.

O Circuito segue em linhas gerais o padrão Williamsom com o mínimo de distorção em cada estágio. O primeiro amplificador com inversão de fase possui realimentação degenerativa sendo incomensurável nos analisadores de áudio. O estágio impulsor usa a configuração SRPP com distorção virtual zero, e cada estágio de saída em Super-Ultra-Linear tem 100% de realimentação proporcionados pela própria configuração. Virtualmente a distorção elétrica é muitíssimo baixa, mas o casamento das presenças de harmônicos pares é conjugada em maior ou menor grau através da alteração do comportamento da válvula A ou B frente ás impedâncias diferenciadas sentidas por cada uma delas que pode ser exacerbada ou diminuída através da variação da polarização de cada uma. A grande novidade é a utilização da inversão de fase em duas válvulas com desempenhos antagônicos ao geralmente aceito. Estas estenderão a gama de alcance do amplificador no sentido de minimizar o somatório de distorções do elo reprodutivo.

 

Veja comentário em : http://www.cpdee.ufmg.br/~semea/anais/artigos/EduardoLima.pdf , http://www.novacon.com.br/audiodopdin%202.htm   e http://www.novacon.com.br/audiodopdin%203.htm

 

 

Esquema geral do amplificador Maggiore 100

 

 

Duas configurações possíveis no Maggiore 100. Usa-se um transformador balanceado na entrada (como descrito) e um potenciômetro de nível no Input (não indicados).