A Comuna Dzerzhinsky:
Nascimento da Indústria Soviética de Câmaras de 35mm

DE COMUNA PARA KOMBINAT

A fábrica FED mudou o nome para F.  E. Dzerzhinsky Kombinat da (central) NKVD da USSR no início de 1939 [56]. Kombinat é uma palavra, (que aproximadamente equivale ao Inglês 'combine') utilizado na União Soviética e outros Países Orientais Europeus para exprimir um grande complexo industrial habitualmente combinando vários entrepostos, cada qual responsável por uma ação no processo de produção (em economia vem a se caracterizar como Sistema Produtivo Vertical- isto é, um sistema de produção autônomo que não depende de terceiros). Enquanto que 'commune' era uma recordação dos dias de Makarenko, ‘kombinat’ melhor descrevia a nova fábrica, seu novo tamanho e suas novas capacidades. A câmara também reflectiu esta alteração com uma nova gravação na caixa do telêmetro, FED/NKVD-SSSR/Khar'kovskii/Kombinat/im./ F.E.Dzerzhinskogo

Figura 19. FED Nº 150803 (1941), a versão  mais procurada pelos colecionadores.

Este modelo claramente demonstra a mudança de status da fábrica para “Kombinat” em sua gravação.

As versões anteriores, tinham a gravação como se apresenta abaixo:

A produção da 100.000ª FED era celebrada em meados de 1939. Sovetskoe Foto escreveu, 'Uma centena de milhar de fotógrafos amadores e profissionais e jornalistas Soviéticos os quais uma vez olharam com inveja os poucos proprietários da compacta Leica podem agora ter suas próprias Leicas Soviéticas. Com orgulho e alegria para o progresso da nossa indústria fotográfica, o público Soviético de fotografia reage  às notícias que o 100 000ª FED tem na nova fábrica uma apurada secção  de controle de qualidade [57]. Mas por força de anteriormente, a fábrica ter sido fortemente criticada, basicamente por falhar em responder às necessidades do fotógrafo Soviético; esta especializa-se agora também em acessórios e inovações da câmara com novos desenhos de lentes, incluindo novas opções de tele, grande-angular e macro objetivas.

Figura 20a. Comuna Dzerzhinsky fábrica em construção conforme mostrado em 'Sovetskoe Foto',Janeiro 1939. Os novos prédios foram projetados para uma capacidade produtiva de 30.000 câmaras/ano.

Figura 20b. Fachada da fabrica FED. No cartaz lê-se Comunidade de Trabalho para Crianças.

De nome  F. E. DZERJINSKY

Figura 20c: Reunião dos Djerzinskes com I. D. Papavine Grande explorador e ávido usuário de FED.

Em 1939 nos jardins da fábrica FED.

A  indústria de câmaras Soviéticas no pre-guerra alcançou o seu auge em 1939. Um total de 478 600 câmaras de todos os tipos foi produzida nesse ano, um valor que só foi  alcançado em 1953 [58]. O Plano econômico do Estado para a NKVD em 1941 previa a produção de 40 000 FEDs [59], um aumento de 24% acima de  1940 (produção de 32 300) [60]. Contudo, o plano foi logo desativado devido a guerra. O total da produção de FEDs pre-guerra alcançou aproximadamente 175.000 câmaras.

GUERRA E RECONSTRUÇÂO

Em 22 de Junho de 1941, a Alemanha invadiu a União Soviética, iniciando um conflito que eventualmente eliminou vidas de 20 milhões de cidadãos Russos e destruiu milhares de cidades e aldeias. A Ucrânia, situada mais ao ocidente e rica na agricultura e indústria, foi a que mais sofreu. Como as forças Alemãs avançavam, as forças Soviéticas evacuavam muitas industrias e companhias para locais de segurança mais afastados como os Urais, enquanto equipas de demolição destruíam a maior parte do que não podia ser transferido. Abrigando-se das forças Alemãs que cada vez mais seguiam tomando terras, os Russos tomaram a atitude de destruir o que existia para não haverem abrigos para as tropas Alemãs, de modo a que pelo fim da guerra a destruição da indústria Ucraniana era virtualmente completa. Kharkov, um importante centro de comunicações, trocou de mãos nada menos que quatro vezes durante o curso das batalhas. A cidade foi primeiro perdida  aos Alemães em 25 de Outubro de 1941. Os Russos conseguiram reavê-la em Maio de 1942, mas expulsos, Eles a reconquistaram  em Fevereiro de 1943 e desta vez com sucesso, mas apenas após cobertura aérea Alemã e tendo-a moído por intenso bombardeio, as forças Alemãs conseguiram tomar uma cidade totalmente destruída. Os Alemães ficaram apenas um mês em Kharkov e a abandonaram pela última vez em 22 de Agosto de 1943. A fábrica das câmaras FED e as construções da Comuna Dzerzhinsky foram também totalmente destruídas [61]. A produção de FEDs possivelmente cessou com a primeira tomada de 1941.

Figura 21: Os trabalhadores evacuados de Kharkov em 1942 encontram-se na fábrica de motores aeronáuticos em Berdsk, Próximo a Novosibirsk

 A indústria da câmara Soviética como um todo viveu uma imobilização durante o batalha, mas com o regresso de paz em 1945, esta começou lentamente sua reconstrução. Oficialmente, os números para a produção  de câmaras Soviéticas mostram um total de dez câmaras em 1945, incrementando para 5700 em 1946 e 91 500 em 1947 [62]. A ex-comuna reiniciou suas construções e seus produtos eram novamente agora oferecidos [63], e logicamente  a fábrica da FED também foi reconstituida. É difícil de fazer investigação, do que realmente aconteceu na época do conflito, uma vez que não houve edições da revista Sovietskoe Foto entre 1941 e 1957, e livros não proporcionam a mesma análise detalhada. Informações sobre fábricas específicas raramente são  hoje publicadas.
Em todo o caso, o FED foi a única câmara Soviética pré-guerra  a reaparecer inalterada após a guerra, e isto, após 1946. (em pequena extensão, a FK  também reapareceu) A caixa do telêmetro agora trazia a gravação Zavod/im./F. E. Dzerzhinskogo [Fábrica F. E. Dzerzhinsky] e abaixo FED. Um logotipo mais atraente  da FED foi adotado e na última versão o nome da fábrica tinha uma forma de gota. A lente permaneceu a 50 mm f3,5· FED (Industar-10) com as mesmas gravações como em 1934, exceto para um mínimo de abertura de f16 em vez de f18. A produção de lentes acessórias não foi continuada após a guerra [64]. As velocidades do obturador eram agora em progressão geométrica entre 1/25 e 1/500 ( mais 'B' em vez de 'Z' para bulbo). O NKVD era reorganizado no MVD (Ministério dos Afazeres Internos) em 1946, e  após a guerra a fábrica não mais reteve seus laços oficiais com a policia secreta.

Figura 22. FED Nº 563638 (1955), a cada ano, a produção aprimorava-se na qualidade, mantendo basicamente inalterado seu desenho já com 21 anos. Detalhes ao lado.

Breve referência devia ser feito de um outra cópia Russa da  Leica II que junto com a FED, e introduzida em 1948, chamou-se Zorkii ( e referido a em Inglês como Zorki), em Russo a palavra significa 'Perspicaz'. Embora virtualmente idêntica a FED, a Zorki era na realidade fabricada pela Fábrica Mecânica de Krasnogorsk [Krasnogorskii Mekhanicheskii Zavod ou KMZ] em Krasnogorsk, norte de Moscovo. O motivo de duas fábricas produzirem o mesmo tipo de câmara não é claro. A KMZ é hoje uma empresa consideravelmente maior do que a Fábrica Dzerzhinsky, e produz uma ampla gama de sofisticados instrumentos ópticos e outros modelos de câmaras (incluindo câmaras de reflexão de 35 mm de topo de linha) [65]. A principal diferença física entre  Zorki's e FEDs era a sua lente Industar-22, onde uma camada anti-reflexo e um anel de diafragmas apenas ligeiramente diferente das FED e das lentes Elmar. Ao contrário das FEDs, pelo menos algumas Zorkis eram destinadas para o mercado de exportação e traziam gravações duplas Russo/ Inglês. Ambas Zorkis e FEDs  eram cópias de Leica II e foram produzidas até 1955.

Uma sucessão de FEDs ( e Zorkis) seguiram o modelo original, gradualmente se afastando do projeto da Leica II, mas claramente retendo o sua herança Leica. A FED-2 apareceu por volta de 1955 [66] com novas funções como dorso removível, visor e telêmetro combinados, com longa base (67 mm), e auto temporizador e sincronização para relâmpago.

O mundo caminhava com larga tendência em direcção ao 35 mm do tipo de reflexão com um considerável numero reduzido de câmaras de 35mm de telêmetro conjugado e óticas cambiáveis no mercado, e a corrente FED-4L e as FED-5 e variantes, são ainda entre as poucas ainda disponíveis. Não são câmaras tão sofisticadas como outros modelos Ocidentais, mas suas virtudes principais são os seus preços baixos e robustez comprovadas. Contudo, mesmo entre câmaras Russas é freqüente preferir a  Zorki-4K ou a Kiev tipo Contax.

Uma vez por dia esta empresa pioneira, a  fábrica FED hoje contribui possivelmente com apenas uma pequena parte do universo da indústria da câmara Soviética [67].

Em 1936, Antonio Makarenko escreveu, 'e talvez a FED será melhor conhecida que a Comuna de Dzerzhinsky’ [68]. De fato, 40 anos mais tarde as iniciais FED e a câmara são quase tudo o que restou.O historiador de câmaras reconhece a FED original como uma das contribuições  da Rússia ao mundo da coleção de Leica de imitação, pode esta contribuição parecer pequena mas atrás do simples nome há um enorme por vezes espantoso movimento de pessoas para esta realização  Para a FED e o pessoal da FED  era muito mais do que apenas outra cópia de Leica; era um produto único da história  social, econômica e fotográfica  da União Soviética.

NOTAS E REFERÊNCIAS

  1. FRANK STARR, Soviet Photography, USIA, Office of Research, Washington (1976), pp. 1, 41-42; A. M. Bakhrakh and A. I. Stozharov, Soviet Journal of Optical Technology, Vol. 35, No. 6 (November/December 1968), pp. 767-773.

  2. Several Soviet still cameras using 35 mm cinema film were designed in the late 1920s, notably the Foto-Goz in Leningrad, but none were successfully produced. See A. A. SYROV, Put' Fotoapparata [Development of the Camera], Iskusstvo, Moscow (1954), pp. 85-93.

  3. Leitz Wetzlar serial number records indicate that about 53 000 examples of the original Leica II or D (with coupled rangefinder, but no slow speeds) were produced, and approximately 800 000 of all screw-mount Leicas. Total production of Soviet Leica II copies, pre-war and post-war, may have approached one million.

  4. LARS MOËN, Photograms of the Year 1933, Illiffe & Sons, London (1934), p. 24.

  5. A number of important writings by and about Rodchenko have appeared recently for the first time in English, together with 34 of his photographs and a brief bibliography, in Creative Camera International Yearbook 1978, Coo Press, London (1977), pp. 189-233.

  6. Novyi LEF, No. 7 (1928: reprinted by Mouton, The Hague, 1970), facing pp. 16, 17, 32 and 33.

  7. L. F. VOLKOV-LANNIT, Aleksandr Rodchenko Risuet, Fotografiruet, Sporit [Alexander Rodchenko Draws, Photographs, Argues], Iskusstvo, Moscow (1968), p. 115.

  8. FRANK STARR, reference 1, pp. 13, 19-20.

  9. LARS MOËN, reference 4.

  10. A. S. MAKARENKO, Sochineniya v Semi Tomakh [Works in Seven Volumes], 2nd edition, Akademiya Pedagogicheskikh Nauk RSFSR, Moscow (1957-1958).

  11. A. S. MAKARENKO, Werke, seven volumes plus supplementary volume, Volk and Wissen, East Berlin (1957-1962). English quotes in the article were taken from this German translation (of the 2nd Russian edition), and were also checked against the original Russian for accuracy.

  12. A. S. MAKARENKO, The Road to Life, Progress, Moscow (1973). Originally published 1933-1935 as Pedagogicheskaya Poema [An Epic of Education].

  13. Details of Makarenko's life and work are found IN W. L. GOODMAN, Anton Simeonovitch Makarenko: Russian Teacher, Routledge & Kegan Paul, London (1949); FREDERIC LILGE, Anton Semyonovitch Makarenko: An Analysis of his Educational Ideas in the Context of Soviet Society, University of California Press, Berkeley (1958); JAMES BOWEN, Soviet Education: Anton Makarenko and the Years of Experiment, University of Wisconsin Press, Madison (1962); and Makarenko, his Life and Work: Articles, Talks and Reminiscences, Foreign Languages Publishing House, Moscow (no date, c. 1963). The German language literature is extensive; see, for example, GÖTZ HILLIG (editor), Makarenko in Deutschland 1927-1967, Georg Westermann, Braunschweig (1968).

  14. SHEILA FITZPATRICK, The Commissariat of Enlightenment, Cambridge University Press, Cambridge (1970), pp. 230-231.

  15. A. LUNACHARSKII, Pravda (22nd July 1926), p.2; quoted in SHEILA FITZPATRICK, reference 14, p. 231.

  16. A. S. MAKARENKO, 'Das ist unsere Geschichte' (August 1934), Werke, Vol. 2 (1964), pp. 455-458.

  17. See G. A. SMITH, Soviet Foreign Trade: Organization, Operations, and Policy 1918-1971, Praeger, New York (1973), pp. 24-26.

  18. SEE WM. L. BLACKWELL, The Industrialization of Russia: An Historical Perspective, Thos. Y. Crowell, New York (1970), pp. 98-131.

  19. A. V. FOMIN, Obshchii Kurs Fotografii [General Course in Photography], Legkaya Industriya, Moscow (1974), p.11;
    A. A. SYROV, reference 2, pp. 78-81.

  20. A. SYROV, Pervye Russkie Fotoapparaty [The First Russian Cameras], Goskinoizdat, Moscow (1951), pp. 9-10.

  21. Sotsialisticheskoe Stroitel'stvo SSSR: Statisticheskii Ezhegodnik [Socialist Construction in the USSR: Statistical Year-book], Moscow (1936), p. 168.

  22. JAMES BOWEN, reference 13, p. 144.

  23. A. S. MAKARENKO, 'Umgeblätterte Seiten' (1933), Werke,
    Vol.2 (1964), pp. 471-474.

  24. A. G. TER-GEWONDJAN, Pädagogik, Vol. 13, No. 1 (1958), pp. 20-37.

  25. Ibid.

  26. A. S. MAKARENKO, reference 23, pp. 475-476.

  27. A. S. MAKARENKO, reference 12, Vol. 2, p. 451; 'Ein Pädagogisches Poem: Der Weg ins Leben', Werke, Vol. 1 (1959), p. 680.

  28. A. S. MAKARENKO, reference 23, pp. 475-476.

  29. A. S. MAKARENKO, 'Die Sache der Partei' (September 1936), Werke, Vol. 7 (1963), p. 420.

  30. A. S. MAKARENKO, reference 23, p. 476.

  31. E. REGISTAN, Izvestiya (5th November 1932), p. 4.

  32. I. CHERNYI, Proletarskoe Foto, No. 2 (March/April 1933), pp.38-40. Sovetskoe Foto was published under this title for most of 1931-1933.

  33. A. A. Shapiro, Proletarskoe Foto, No. 1 (January/February 1933), p. 20.

  34. Sovetskoe Foto, No. 1 (January/February 1934), p. 37.

  35. R. SAMSONOV, Sovetskoe Foto, No. 1(January 1934),
    pp. 45-46.

  36. A. S. MAKARENKO, 'Briefwechsel mit Gorki' (1925-1935),
    Werke, Vol. 7 (1963), p. 387.

  37. A. S. MAKARENKO, 'Fotografien aus der Dzierzynski Kommune', Werke, Vol. 2 (1964), p. 560.

  38. D. BUNIMOVICH, Sovetskoe Foto, No. 11 (November 1937), pp. 19-23.

  39. M. KLEIINERMAN, Sovetskoe Foto, No. 2 (March/April 1934), p. 37; DM. CHERNOV, Sovetskoe Foto, No. 7 (October 1934), pp. 44-45.

  40. S., SVIDEL', Sovetskoe Foto, No. 6 (September 1934), p. 32.

  41. Sovetskoe Foto, No. 2 (February 1935), p. 46.

  42. S., SVIDEL', reference 40.

  43. D. Z. BUNIMOVICH, Kamera FED, Goskinoizdat, Moscow (1942), p. 4.

  44. A. S. MAKARENKO, 'Die Erziehung in Familie and Schule', (February 1939), Werke, Vol. 4 (1957), p. 531.

  45. YA. KHALIP, Sovetskoe Foto, No. 2 (February 1936), p. 21.

  46. ROBERT CONQUEST, The Soviet Police System, Frederick A. Praeger, New York (1968), p. 85.

  47. Sobranie Postanovlenii i Rasporyazhenii Pravitel'stva SSSR [Collection of Decrees and Orders of the Government of the USSR], No. 33: 202, Moscow (1938; reprinted by Auxilibris, Montabaur, Germany, 1960-1962), p. 461. This decree called for an increase in the NKVD production of a number of goods, including FED cameras.

  48. Sbornik Prikazov i Rasporyazhenii po Narkornprosu RSFSR [Collection of Orders and Decrees of the Narkompros of the RSFSR], No. 393: 7, Moscow (1st April 1937); discussed in MAURICE J. SHORE, Soviet Education: Its Psychology and Philosophy, Philosophical Library, New York (1947), pp. 192-194.

  49. D. BUNIMOVICH, reference 38.

  50. Sovetskoe Foto, No. 11 (November 1936), p. 4.

  51. R. SAMSONOV, reference 35.

  52. D. BUNIMOVICH, reference 38.

  53. D. Z. BUNIMOVICH, Kamera FED, Iskusstvo, Moscow (1938); 2nd edition, reference 43.

  54. D. BUNIMOVICH, Sovetskoe Foto, No. 7 (July 1936), pp. 41-42.

  55. D. Z. BUNIMOVICH, reference 43, p. 49.

  56. D. BUNIMOVICH, Sovetskoe Foto, No. 8 (August 1939), pp. 10-12.

  57. Ibid.

  58. Promyshlennost' SSSR: Statisticheskii Sbornik [Industry of the USSR: Statistical Handbook], Statistika, Moscow (1964), p. 409.

  59. Gosudarstvennyi Plan Razvitiya Narodnogo Khozyaistva SSSR na 1941 god [State Plan for the Development of the National Economy of the USSR in 1941], Moscow (1941: reprinted by Universal Press, Baltimore, no date, c. 1951), p. 172. Although the plan did not specify FEDs by name, they were the only cameras produced by the NKVD.

  60. Narodne Hospodarstvo Ukrains'koi RSR: Statystychnyi Zbirnyk [National Economy of the Ukrainian SSR: Statistical Handbook, Derzhstatvydav, Kiev (1957), p.85. FEDs arc not specified by name here either, but the FED factory was the only major pre-war Ukrainian camera factory.

  61. A. A. SYROV, reference 2, pp. 97, 100; W. J. Gmurman and G. S. MAKARENKO, Notes to 'Ein Pädagogisches Poem', in A. S. MAKARENKO, Werke, Vol. 1 (1959), p. 786.

  62. Promyshlennost' SSSR, reference 58.

  63. W. J. GMURMAN and G. S. MAKARENKO, reference 61; W. L. GOODMAN, reference 13, p. 68.

  64. V. V. PUS'KOV (editor), Kratkii Fotograficheskii Spravochnik [Short Photographic Manual], Iskusstvo, Moscow (1953), pp. 61-62.

  65. L. A. VORONIN, F. B. ZLOTNIKOV and P. G. GRODINSKIY, Soviet Journal of Optical Technology, Vol. 34, No. 6 (November/December 1967), pp. 754-759; V. N. VERTSNER, M. G. IVANOV, V. I. KREOPALOV and N. M. MODEL, Sov. J. Opt. Tech., Vol. 37, No. 4 (April 1970), pp. 274-275.

  66. A. V. SOKOLOV, P. A. NOGIN and I. P. KHIRIPIN, Fotoapparaty, Optika i Opredelenie Vyderzhki [Cameras, Optics and Exposure Determination], Iskusstvo, Moscow (1955), p. 41.

  67. At least five factories, in Kharkov, Kiev, Krasnogorsk, Minsk and Leningrad, produced a total of 3 245 000 still cameras in the USSR in 1976 (The USSR in Figures for 1976: Statistical Handbook, Statistika, Moscow, 1977, p. 111.)

  68. A. S. MAKARENKO, 'Ein herrliches Denkmal' (July 1936), Werke, Vol. 5 (1964), p. 360.

  69. CLÁUDIO ASQUINI /ALBINO PEGORARI  “From Russia with a Click”.

A USSR não foi o único país a produzir copias de Leica, De facto cópias exactas foram realizadas em quase todos os países industrializados incluindo pelo menos, a própria Alemanha, Japão,Tchecoslováquia, Áustria, Inglaterra, França, Itália, China, Austrália e até o próprio USA.

Complemento da publicação anterior:

Publicado no HISTORIA DA FOTOGRAFIA, VOLUME 4, NÚMERO 4, JANEIRO 1980

A Comuna De Dzerhinsky

Correspondência de Oscar Fricke

Em meu recente artigo A Comuna de Dzerzhinsky [ 1 ], incluí um desenho (figura 1 nesse artigo) que acompanhava um artigo sobre câmeras miniatura em maio de 1927 (não maio 1934 como indicado incorretamente na introdução do subtítulo de Sovetskoe Foto. Fui alertado desde que este desenho era originalmente parte de uma propaganda inicial da Leica, a qual tinha aparecido na introdução do no. 4 (fevereiro) de 1927  de  Photographische Rundschau und Mitteilungen [ 2 ]. Assim, mesmo enquanto a FED foi cópia da Leica, este desenho foi uma das primitivas propagandas de  E. Leitz.

de Photographische Rundschau e de Mitteilungen ', no. 4 (fevereiro 1927). 

Em um determinado local, eu fui demasiado forte em afirmar que fazer Leicas forjadas era o trabalho da Comuna (p. 147 do artigo). Quando os colecionadores supuseram que tais falsificações foram realmente feitas durante a manufatura de tais câmaras, saibam que este argumento não possui substância. É evidente que muitos falsificam Leicas não apenas na União-Sovietica como em outras partes do mundo. Isto é sugerido por uma reavaliação do número de  tais de câmeras. Primeiramente, as gravações forjadas parecem variar extensamente em estilo e em qualidade. Em segundo, o revestimento de cromo nas partes gravadas destas câmeras varia também, e é com freqüência, reconhecivelmente diferente dos revestimentos não gravados sobre as partes e quase sempre isto ocorre em FEDs normais.  Forjados grosseiros foram encontrados também. As variações e os revestimentos diferentes sugerem que estas câmeras foram re gravadas e re-acabadas talvez em muitos pontos diferentes, o trabalho ' dos artesãos individuais ' que procuram transformar FEDs  em  Leicas mais prestigiosas e mais caras para que possam passar despercebidas. Assim a existência da FED conduziu à aparência de algumas Leicas forjadas, mas os falsificadores eram anônimos, e provavelmente diversos.

(também, a data na nota de rodapé 35 deve ser janeiro de 1939, e não janeiro 1934.)


REFERÊNCIAS

  1. OSCAR FRICKE, A Comuna De Dzerzhinsky: Nascimento da indústria da câmera soviética de 35mm historia da fotografia, Vol. 3 (abril 1979), pp. 135-155.

Outras propagandas similares dos desenhos publicaram-se em Photographische Rundschau und Mitteilungen durante 1927, cada um que enfatiza o tamanho original e o portabilidade da Leica de então. A série de oito propagandas dos desenhos foram reimpressas em 1974 por Foto-Historic Reprints.

Título da Página:

Finalidade e objetivos:


A Historia da Fotografia é uma publicação devotada à divulgação de achados originais e raros bem como à avaliação de seus significados. É dirigido aos leitores com sério interesse  neste campo, aos historiadores de arte e os professores de arte, fotógrafos e coleccionadores, bibliotecários e arquivistas, professores e estudantes de jornalismo, e historiadores sociais. Incentivará a preservação sistemática das fontes de material  fotográfico e enfatizará seu valor  histórico e sociológico da arte. Uma das finalidades principais deste jornal é promover a compreensão e divulgação dos sutis relacionamentos entre a fotografia e as outras artes gráficas.

Esboço do espaço:


A Câmera Obscura e os instrumentos a ela relacionados; descoberta de processos fotoquímicos; a invenção da fotografia em suas várias formas; reação dos artistas e do público frente a nova invenção; vidas dos inventores e de practicantes notáveis; a propagação do conhecimento e das prácticas fotográficas em terras distantes; os usos mais avançados da fotografia nas descobertas, na instrução, na ciência e na guerra; prática profissional do estúdio no final dos séculos XIX e início dos XX; relacionamento entre a técnica fotográfica e o estilo fotográfico; crescimento da indústria e da literatura fotográficas; desenvolvimento das câmeras; outras invenções e descobertas técnicas que se relacionaram à fotografia; a fotografia do movimento e origens do cinema; influência de pintura no estilo fotográfico; influência da fotografia na pintura e na escultura; história da reprodução foto-mecânica; influência da fotografia no desenvolvimento da imprensa; historia do foto jornalismo; 1°s mestres do século XX; a participação de temas fotográficos na literatura fina; influência da fotografia na propaganda; as tendências do estilo no século XX; a preservação e a restauração de fotografias antigas; artigos de interesse ao coleccionador fotográfico; o ensino do historia da  fotografia; a evolução do mercado de fotografia e equipamentos em todo o mundo.

Placa Consultiva Internacional
James W. Borcoman, galeria nacional de Canadá
Brill de Hans, faculdade real da arte, Reino Unido
Peter C. Bunnell, Universidade De Princeton, EUA
John Cato, escola da arte fotográfica, Melbourne da galeria, Austrália
Brian W. Coe, O Museu De Kodak, Reino Unido
Do que o coke de Deren, universidade de Novo México, EUA
Robert Doherty, museu internacional da fotografia, EUA
Anna Fárová, Praga
Franquia De Hans, Franquia De Photomuseum, Ischl Mau, Áustria
Gisèle Freund, federation francês da associação de creativo
Fotógrafos
Juliusz Garztecki, união de Arte-Fotógrafos poloneses
Nachum T. Gidal,  Hebrew University, Israel
Arthur T. Brânquia, Sociedade Fotográfica Real, Reino Unido
Nada Grcevic, associação dos Arte-art-Historians, Jugoslávia
Sven Ele, Biblioteca da Cidade de Helsínque, Finlândia
Eikolt Hosoe, faculdade da fotografia,  Tokyo Japão
Andre Jammes, Librairie Paul Jammes, Paris
Faculdade De Estelle Jussim Simmons, Boston, EUA
Fritz Kempe, pele Kunst e Gewcrbe do museu, Hamburgo, franco Germany
Rolf H. Krauss, pele Sektion fotográfico do gesellschaft de Deutsche
Geschichte, Estugarda, Franco Germany
Knight de Hardwicke, universidade de Otago, Nova Zelândia
Boris Kossoy, Sao Paulo, Brasil
Robert E. Lassam, Museu De Talbot Da Raposa, Abadia De Lacock, Reino Unido
Bernd Lohse, Leverkusen, Franco Germany
Ellen Maas, pele Modeschaffen de Frankfurt Institut, Francoforte, Alemanha
Robert Meyer, sociedade norueguesa da historia da fotografia
S. A. Morozov, Sov'etskoe Foto, Moscow
Beaumont Newhall, Universidade do Novo México, EUA
Laurent Roosens, Museu De Sterckshof, Bélgica
Constantin Savulescu, Associação dos Fotógrafos de Arte, Romania
Aaron Scharf, A Universidade Aberta, Reino Unido
Larnberto Vitali, Italy

Distribuição
Japão
Livraria  Kinokuniya, Shinjuku Co.
Ltd 17-7 3-chome, Shinjuku-ku,
Tokyo 160-91

EUA e Canadá
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Reino Unido e em outra parte
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